Raspar um socialista..., Vasco Pulido Valente , 19/09/2015.
"Quando se raspa um socialista acaba sempre por se encontrar um tiranete. No meio do espectáculo pouco edificante das prisões de Sócrates, ninguém perdeu tempo a discutir, ou a investigar, o papel do cavalheiro na imprensa e na televisão. Mas nem Mário Soares, no fim, escapou à regra de interferir na política editorial do “Diário de Notícias” de Mário Mesquita. Para gente tão penetrada da sua virtude e da sua razão a crítica é fundamentalmente um escândalo, que em democracia se tem de aturar - com conta peso e medida. Os processos para manter a canalha do jornalismo na ordem, ou pelo menos, numa ordem tolerável, são vários: a compra, a rápida promoção para a vacuidade, uma ou outra ameaça e, se nada disto der resultado, a calúnia e o despedimento das cabecinhas que persistem em “pensar mal”."
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