27/12/13

Imagem de Inverno

Lisboa - Quinta do Lambert


O presidente Costa não tem que se preocupar com o lixo em Lisboa. Entre a quadratura do círculo, a câmara municipal e o governo ali à esquina, não lhe sobra tempo para olhar para baixo.
Até que é linda esta imagem de Inverno. Lisboa pode ficar assim. O cidadão apenas deve ter cuidado para não escorregar ou pôr um pé num buraco tapado pelas folhas porque, de resto, para um cidadão distraído este lixo ou outro pouco interessa. 

Obs.1: Antes de isto acontecer, já há muito que não via Lisboa no estado desleixado em que se encontra.
Obs.2: Nas costas de Passos Coelho, Costa pode ver as suas, a sua imagem de Inverno.

18/12/13

Violências familiares


A exposição a modelos de aprendizagem perigosos para o desenvolvimento das crianças tem vindo a merecer o interesse dos educadores.
O número de crianças que sofrem maus tratos deste tipo, isto é, estão sujeitas a modelos de comportamento que podem comprometer a saúde, segurança, desenvolvimento e bem-estar e que são sinalizadas às comissões de protecção de crianças e jovens, tem vindo a aumentar.
Os maus tratos no sistema familiar nem sempre são visíveis e as suas possíveis facetas nunca são avaliadas simultaneamente nem a longo prazo. (J.F. Marmion). Os números muitas vezes não dão a dimensão do fenómeno dado que as violências familiares, exactamente porque são familiares, são menos visíveis. É, por isso, necessário ver para além dos números.
São também menos visíveis quando os comportamentos violentos se tornam banalizados através da sociedade da informação em que vivemos: no cinema, na televisão, nos jogos electrónicos e na internet.
Ou ainda porque se considera que a violência familiar é assunto interno da família e por isso para alguns pais faz todo o sentido que os filhos sejam punidos física ou psicologicamente através da humilhação, da desvalorização, da destruição da autoestima, do insulto, da falta de cuidados de alimentação, higiene, de afecto, o excesso de exigência nos estudos, e nas actividades das crianças...
Ou que assistam a comportamentos de violência doméstica de um dos progenitores em relação a outro ou dos dois, com discussões quotidianas que assustam as crianças e as enchem de medos. Medo de perder os progenitores, medo de estar em casa ou de voltar para casa.

Além disso, a investigação tem demonstrado que muitos comportamentos são adquiridos através da observação e imitação. A aprendizagem pode ocorrer por modelação, isto é, por observação de um modelo. Permite aprender rapidamente comportamentos complexos, que seriam adquiridos de forma mais lenta por outros processos.
A investigação de Bandura veio relevar que as práticas de modelação pelos pais influenciam o desenvolvimento das crianças, como se adquirem e desenvolvem os processos de linguagem e pensamento mas também como os princípios do auto-reforço podem ser usados para tratar vários problemas psicológicos.

Em entrevista, Karen Sadlier diz que "a violência conjugal é um mau-trato para a criança...
... diferencia-se violência conjugal e mau trato da criança, com a ideia de que se pode ser um bom pai mesmo sendo um cônjuge violento. No entanto, estudos norteamericanos mostram que as crianças testemunhas de violências conjugais estão em sofrimento. Pode ser psicológico mas também físico porque metade das crianças cuja mãe sofre violências são igualmente vítimas de castigo físico pelo pai ou companheiro da mãe.
Estas crianças  falam disso tanto menos quanto, em toda a violência familiar, se impõe a lei do silêncio"...

Por outro lado, parece que têm sido pouco eficazes as penalizações legais que são aplicadas também neste caso, dado o crescente número de situações, a sua invisibilidade e o facto de serem "familiares".
É por isso que a grande esperança na mudança passa sempre pela educação através de programas dirigidos à criança e aos pais. 

Decorreu no IPJ de Castelo Branco um colóquio sobre as realidades invisíveis, isto é, sobre a violência doméstica e as suas consequências.
Foi apresentada uma peça de teatro “ Não chove de baixo para cimaem que é retratada a vida de uma mulher que vive obcecada pelos traumas vividos na infância causados por uma mãe esquizofrénica. 
A peça mostra até que ponto esta mãe doente pode influenciar os comportamentos da filha.
Mas também de como é possível recuperar a saúde mental através do trabalho psicológico e dos contextos de vida que é possível encontrar quando estamos disponíveis para os procurarmos.
Felizmente, nem sempre estes modelos geram comportamentos irreversíveis e também nem sempre uma criança vítima se torna agressor.

Um país vale o que vale a qualidade de vida das suas crianças e jovens (Armando Leandro).
Para se construir um país com qualidade, com valores éticos, morais e harmoniosos é necessário que os modelos comportamentais parentais sejam transmissores desses valores e não da violência conjugal, suficientemente grave em si, mas que acrescenta  mais violência porque não se trata apenas de um problema do casal mas de um problema que envolve toda a família.

13/12/13

Segundo código no ADN

Cientistas dizem que descobriram um segundo código no ADN...

Somos ainda mais diferentes do que pensávamos. É por isso que a cidadania passa pela inclusão das pessoas que são diferentes. Que somos nós todos.





10/12/13

Educação especial e cidadania

1. O direito à cidadania constrói-se numa escola inclusiva, ou seja, baseia-se num novo paradigma educacional que preconiza uma "escola para todos", uma instituição que inclua todos os alunos, reconheça as diferenças, promova a aprendizagem e atenda às necessidades de cada um (Declaração de Salamanca,1994).
Educar para a cidadania é construir uma educação eficaz para todas as crianças com ou sem nee. É por isso que de acordo com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, a melhor resposta é a que serve para todos, ou seja, em que os objectos, equipamentos e estruturas do meio físico se destinam a ser utilizados pela generalidade das pessoas, ou seja, é a que tem em conta o desenho universal.
A promoção da acessibilidade como, por exemplo, a eliminação de barreiras arquitectónicas, é um bom exemplo de como um desenho universal serve para todas as pessoas: com cadeira de rodas, com carrinhos de bebé, com problemas de mobilidade...
De acordo com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, as respostas devem ser inclusivas, sem discriminação de nenhuma espécie e em que haja uma adaptação razoável e um desenho universal.
Segundo a convenção, «adaptação razoável» designa a modificação e ajustes necessários e apropriados que não imponham uma carga desproporcionada ou indevida, sempre que necessário num determinado caso, para garantir que as pessoas com incapacidades gozam ou exercem, em condições de igualdade com as demais, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;
e «desenho universal» designa o desenho dos produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, na sua máxima extensão, sem a necessidade de adaptação ou desenho especializado. «Desenho universal» não deverá excluir os dispositivos de assistência a grupos particulares de pessoas com deficiência sempre que seja necessário.

2. O desenho universal aplica-se à aprendizagem. Numa escola para todos a abordagem de um um ponto de vista curricular tem em conta as diferenças individuais não pelas diferenças individuais mas pelas alterações e adaptações que podem e devem ser feitas tendo em conta as necessidades educativas especiais dos alunos.
A integração das crianças com nee começou por ser feita tendo por base as características do aluno. Mas, na realidade, o mais importante é a capacidade do sistema educativo para produzir as alterações curriculares na escola, nos manuais, nos conteúdos, nas tecnologias, etc. (UNESCO, 1993).
Nas escolas tem vindo a ganhar relevo o modelo curricular mas haverá ainda muitas situações, na turma ou em cada disciplina frequentada pelo aluno, que funcionam na primeira perspectiva.

O ponto de vista do aluno individual
O ponto de vista curricular
as dificuldades são definidas em termos das características do aluno
as dificuldades são definidas em termos de tarefa, actividades e condições existentes na sala de aula
Um grupo de crianças pode ser identificado como tendo características especiais
Qualquer criança pode sentir dificuldades na escola 
Estas crianças necessitam de ensino especial para responder aos seus problemas
Estas dificuldades podem sugerir maneiras de melhorar o ensino
É melhor ensinar um conjunto de crianças que têm problemas semelhantes
Estes melhoramentos conduzem a melhores condições de aprendizagem para todos os alunos
As outras crianças são normais e beneficiam do ensino tal como existe
Os professores devem beneficiar de apoio quando procuram melhorar a sua prática
UNESCO: Necessidades especiais na sala de aula

3. A diversidade do ser humano exige diversidade de respostas.  Em relação às respostas que o sistema educativo pode oferecer, tem-se discutido muito sobre a falta de alternativas curriculares para muitos alunos com insucesso e as possibilidades de alguns alunos poderem frequentar cursos e escolas diferentes.
A discussão anda à volta de duas perspectivas de acordo com David Rodrigues. Resumi estas duas perspectivas na seguinte tabela:

Respostas do sistema educativo
face à diversidade de culturas, de conhecimentos, de ritmo de aprendizagem, de apoio familiar, de premência de suportes e de apoios para a aprendizagem
vias alternativas de ensino
sistema unificado de ensino
os alunos têm  um conjunto de competências que aconselham  currículos separados (ainda precocemente) que eventualmente melhor servem o desenvolvimento das suas capacidades.
conjunto de serviços que permitam  diversificar  a oferta formativa.
objecções/problemas
objecções/problemas
a) Sendo feito precocemente pode ser injusto por não levar em conta todas as potencialidades do aluno.

b) A possibilidade de reverter as opções que são feitas nestas vias alternativas, são muito restritas.

c) A qualidade das vias alternativas. É sabido que a qualidade das escolas, dos professores, dos recursos e sobretudo das expectativas nestas vias alternativas é muito diferente. Desta forma, não se trata só de um ensino diferente mas sim de um ensino claramente pior.
a) Se a escola não mudar os seus métodos de ensino e os seus modelos de aprendizagem para acolher toda esta “nova” diferença, invalida este modelo unificado porque se alunos diferentes forem ensinados como se fossem iguais, isto hipoteca a possibilidade de sucesso.

b) Por outro lado, a carência de recursos – indispensáveis para o apoio e para a diversificação do currículo – pode inviabilizar um sistema que, se procura manter uma cultura comum, também busca o respeito pela diferença e pela identidade cultural e de percursos de aprendizagem.
David Rodrigues - A escola face à diversidade



A perspectiva "sistema unificado de ensino" merece a preferência de David Rodrigues, que, quando não corre bem, isso fica a dever-se à falta de recursos.
Mesmo aceitando este modelo de análise, podemos questionar se estas duas perspectivas são alternativas ou complementares. Não poderão fazer parte de um sistema em que a diversidade da oferta educativa possa ser vantajosa face à diversidade de culturas? Não poderemos ter várias modalidades formativas que conduzam à inclusão ?
É necessário que haja critérios pedagógicos, psicológicos e sociais que facilitem e promovam a opção por uma ou outra resposta, sendo sempre a liberdade de escolha o critério mais importante.
As medidas educativas diversificadas são para todos os alunos que desejam escolher o seu caminho nos cursos científico-humanísticos,  profissionais ou "vocacionais".
Além disso, em todo o tipo de cursos deve ser assegurada a intercomunicabilidade entre os vários tipos de cursos e de currículos. 
O sistema educativo deve ser diversificado para responder à diversidade. Se se chama "unificado" a um "conjunto de serviços que permitam diversificar a oferta formativa" porque não cabem outras respostas, outras escolas nesse conceito ?

4. Há ainda que contar com o importante papel desempenhado pelos centros de recursos para a inclusão (CRI), que desenvolvem cursos de formação profissional e oferecem quase a única resposta a partir dos 16 anos aos alunos com graves dificuldades.
Foi a iniciativa dos cidadãos, principalmente pais, que deu implemento aos movimentos associativos das APP e CERCI  e outras associações de apoio à criança deficiente auditiva, visual, com paralisia cerebral, etc., face à falta de respostas do estado.
É necessário que a articulação das respostas seja uma realidade e que a definição dos objectivos do CRI seja entendida e aplicada por todos.
A alteração ao DL 3/2008 feita na Assembleia da República, alteração que pelos vistos para muitos não existe, devia ser consensual e aceite por toda a rede do sistema educativo. Ou então mude-se a alteração.
Artigo 4.º - A Instituições de educação especial
1 - As instituições de educação especial têm por missão a escolarização de crianças e jovens com necessidades educativas especiais que requeiram intervenções especializadas e diferenciadas que se traduzam em adequações significativas do seu processo de educação ou de ensino e aprendizagem, comprovadamente não passíveis de concretizar, com a correcta integração, outro estabelecimento de educação ou de ensino ou para as quais se revele comprovadamente insuficiente esta integração.
2 - As instituições de educação especial devem ter como objectivos, relativamente a cada criança ou jovem, o cumprimento da escolaridade obrigatória e a integração na vida activa, numa perspectiva de promoção do maior desenvolvimento possível, de acordo com as limitações ou incapacidades de cada um deles, das suas aprendizagens, competências, aptidões e capacidades.
3 - As instituições de educação especial podem ser públicas, particulares ou cooperativas, nomeadamente instituições particulares de solidariedade social, em especial as associações de educação especial e as cooperativas de educação especial, e os estabelecimentos de ensino particular de educação especial.
4 - O Estado reconhece o papel de relevo na educação das crianças e jovens com necessidades educativas especiais das instituições referidas no número anterior.
Além disso, há que contar com todos os recursos da comunidade à disposição de todas as pessoas, com dificuldades ou não. A integração na escola regular passa por uma série de apoios facultados às crianças e aos jovens que lhes permitam suprir algumas das suas dificuldades.

5. A integração/inclusão é um processo de desenvolvimento pessoal. A integração nunca está feita. Durante a vida de qualquer pessoa ela terá de fazer-se todos os dias. Diz respeito a todas as pessoas mesmo àquelas que aparentemente não têm dificuldades sensoriais, mentais, sociais, etc. Envolve todos os elementos da comunidade, e não apenas a escola, os pais ou as instituições de educação especial... Como para Han Fortmann
"A integração nunca é 'um caminho'!
A integração não é nem uma consequência
nem um resultado produzido.
A integração não é nem uma coisa que se ganhe
nem algo que nos seja distribuído.
A integração é a nossa maneira de ouvir os outros.
A integração é uma acção recíproca, mútua, permanente".
Mas virá tempo em que falaremos apenas de educação. Como refere Hegarty, os alunos com necessidades especiais não requerem integração, requerem educação.

08/12/13

Educação especial e cidadania




No dia 3 de Dezembro assinalou-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

A cidadania é um princípio universal de inclusão e não pode haver diferenciação. Mas, ao mesmo tempo, a inclusão dos cidadãos passa pela criação de subjectividade mediante a atribuição de direitos a cada cidadão. (M. Bach, Democracia e subjetividade, pag. 115)

O conceito de cidadania apresenta três dimensões: A cidadania, como princípio de legitimidade política, como conjunto de direitos e deveres, cidadania como construção identitária e cidadania como conjunto de valores. (M.E. Brederode Santos)
É um estatuto que se define pela relação entre o indivíduo e o Estado, relação regulada por um conjunto de direitos e deveres codificados na Constituição da República Portuguesa. É a cidadania nacional.
Mas, desde 1992, pelo tratado de Maastricht, também somos cidadãos europeus. 2013 é o ano europeu dos cidadãos.  
Talvez possamos dizer que também temos uma cidadania mundial pelo facto de sermos habitantes do mundo. Como dizia Sócrates, pelo menos a frase é-lhe atribuída: "não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo."

A cidadania é também ter identidade ou "sentimento de pertença a uma determinada comunidade e enraíza-se em factores como uma história comum, uma língua, valores, religião, cultura ...

A cidadania refere-se também aos valores, atitudes e comportamentos expectáveis do cidadão. Estes valores necessariamente são os que se orientam pelos direitos humanos que nos servem de bússola que podem  e devem orientar a Educação, e em especial a Educação para a Cidadania, centrando-a na defesa da dignidade das pessoas, no direito ao desenvolvimento da personalidade e no combate a todas as formas de discriminação..."
A Educação para a Cidadania deve ter uma perspectiva dinâmica integrando as temáticas que marcam a sociedade e a cultura, como por exemplo, a construção e oferta de condições que permitam a todos o acesso e o pleno gozo dos seus direitos, numa perspectiva de Educação Inclusiva.
A cidadania acontece quando devido às nossas diferenças, que podem ser mais visíveis, o sistema educativo intervém, com as respostas educativas correspondentes às necessidades da pessoa.

De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a cidadania exclui a "discriminação com base na deficiência que designa qualquer distinção, exclusão ou restrição com base na deficiência que tenha como objectivo ou efeito impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício, em condições de igualdade com os outros, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais no campo político, económico, social, cultural, civil ou de qualquer outra natureza. Inclui todas as formas de discriminação, incluindo a negação de adaptações razoáveis."
Ou seja "modificação e ajustes necessários e apropriados que não imponham uma carga desproporcionada ou indevida, sempre que necessário, num determinado caso, para garantir que as pessoas com incapacidades gozam ou exercem, em condições de igualdade com as demais, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais."
A escola é um espaço privilegiado de educar, de ensinar e de aprender, de errar e de acertar, de ter alegria e ansiedade, de construir amizades.
A escola é o espaço privilegiado de inclusão de todos os alunos que também são, antes de mais, cidadãos.

As emoções influenciam a tomada de decisões




Nos EUA, o professor catedrático António Damásio foi distinguido com o Prémio Grawemeyer 2014 na área da Psicologia. O português foi condecorado pela hipótese que apresentou sobre os marcadores somáticos, que mostra a forma como as emoções influenciam a tomada de decisões.

Os prémios Grawemeyer:

2013
Irving Gottesman
"O conceito endofenótipo na esquizofrenia" (“The Endophenotype Concept in Schizophrenia”).
2012
Leslie Ungerleider e Mortimer Mishkin
"Dois sistemas visuais corticais" ("Two Cortical Visual Systems”).
2011
Walter Mischel
"Desmistificando força de vontade: Demora de gratificação e força de vontade" ("Demystifying Willpower: Delay of Gratification and Willpower”).
2010
Ronald Melzack
"Teoria da comporta da dor" (“Gate Control Theory of Pain”).
2009Anne Treisman
"Teoria da função de integração" (“Feature Integration Theory”).
2008
Albert Bandura
"Auto-eficácia" ("Self-Efficacy").
2007
Giacomo Rizzolatti, Vittorio Gallese e Leonardo Fogassi
"Sistemas de neurónios-espelho" (“Mirror Neuron Systems”).
2006
John M. O'Keefe e Lynn Nadel
"Teoria do Mapa Cognitivo da função do hipocampo" (“Cognitive Map Theory of Hippocampal Function”).
2005
Elizabeth F. Loftus
"A natureza maleável de memória" (“The Malleable Nature of Memory”).
2004
Aaron Beck
"Abordagens cognitivas à violência etno política" (“Cognitive Approaches to Ethno Political Violence”).
2003
Daniel Kahneman e Amos Tversky
"Estratégias de julgamento e Heurística" (“Judgmental Strategies and Heuristics”).
2002
James McClelland e David Rummelhart
"Processamento paralelo distribuído" ("Parallel Distributed Processing”).
2001
Michael I. Posner, Marcus E. Raichle e Steven E. Peterson
"A imagem da mente humana" ("Imaging the Human Mind”).

06/12/13

Os pais da prova



A prova nasceu aqui (Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro). Não foi invenção deste governo nem deste ministro. Mas ninguém esperava que isto fosse para executar. Afinal, era mais um alçapão para o ministro Crato tropeçar. E aí está como se perdeu mais uma oportunidade de romper com o passado.

Bem se pode dizer que a prova tinha outros objectivos... 


03/12/13

Quebrem barreiras, abram portas...




“Entre nós, mais de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de deficiência. Temos de eliminar todas as barreiras que afetam a inclusão e a participação de pessoas com deficiência na sociedade, incluindo mudanças de atitudes que estimulam o estigma e a institucionalização da discriminação."
(Ban Ki-moon)