25/04/19

"Onde estava no 25 de Abril ?"


Como escreveu Cícero, "A memória é o tesouro e o protector de todas as coisas". Mas como será esse tesouro? Será  que esse tesouro é como  uma biblioteca bem arrumada onde podemos ir buscar o livro que quisermos em qualquer momento da vida ? Ou é antes uma enorme confusão onde os livros estão desordenados e há páginas que desapareceram ou estão trocadas com outras páginas desse ou de outros livros ? (1)
O esquecimento é um processo biológico normal. Não seria possível vivermos, se tudo aquilo que vemos, lemos e sentimos ficasse gravado, definitivamente,  na nossa memória.
Então, a memória, por vezes, falha. As causas mais frequentes da diminuição da memória são diversas. Há situações do nosso quotidiano que interferem no funcionamento da memória, como aliás noutras funções psicológicas, como o cansaço, insónia, stress ou doenças que podem afectar a memória directa ou indirectamente.

Por outro lado, há alguns mitos sobre o que é benéfico para a memória. É verdade que dormir facilita a memorização duma informação, como é verdade que o stress pode fazer esquecer;  ou que retemos melhor aquilo  que nos agrada ou de que gostamos;  como pode haver uma sobrecarga da memória.  Porém, é  mito que os medicamentos à base de ginkgo biloba sejam eficazes para a memória; também não é verdade que fazer palavras cruzadas melhore a memória; que as crianças tenham uma memória com mais performance ou desempenho; que consumir cafeína ajude  a reter informações ou que comer peixe seja mais benéfico para a memória. (2)

Temos ainda outro problema – o das falsas memórias. Como já dissemos, podemos falar de assuntos e informações que baralhamos com outros que inventámos na nossa memória.  E isto não significa que estejamos a mentir.
A psicóloga Elisabeth Loftus (3) mostrou que é possível implantar falsas memórias na mente. Constatou que: “A formulação das perguntas influenciava o modo como as pessoas narravam o acontecido”.
Loftus também mostrou que “na vida real, como nas experiências, é possível chegarmos a acreditar em coisas que nunca aconteceram” 

Tenho experimentado  alguns exercícios (4) que podem ser benéficos para a memória:
- Por exemplo, escrever a autobiografia. A memória autobiográfica ou memória de acontecimentos do passado que a pessoa tenha vivido pode ser um óptimo desafio para por à prova a nossa memória.
- Outro exercício de memória autobiográfica e semântica será associar os nomes das pessoas que vejo e conheço ou conheci, o lugar onde as conheci, o que me dizem os rostos dessas pessoasalém disso, serve para ocupar o tempo quando se espera uma consulta no hospital ou ser atendido na loja do cidadão! Concluiremos que não é fácil fazer os exercícios…

Comemoramos hoje 45 anos do 25 de Abril. Um bom exercício sobre a memória e o esquecimento pode resultar da pergunta que se tornou famosa: “Onde estava no 25 de Abril?”
Talvez a sua memória não corresponda à verdade mas àquilo que acredita recordar, as emoções que sentiu, os acontecimentos que não é capaz de reconstituir, as falsas memórias que adquiriu ou que lhe foram implantadas.
Então faça o exercício: “Onde estava no 25 de Abril ?”

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(1) Romina Rinaldi ,  «Le capharnaüm de la memoire», Le cercle Psy, nº 31, 2018, pags. 66-69.
(2) «Mémoire - On a découvert la molécule de l' oubli!», Science & vie, Septembre 2003. pag. 60.
(3) Elizabeth Loftus, «As nossas certezas mais absolutas não são necessariamente verdade», O livro da Psicologia, Marcador, DK, pags. 202-207.
(4) Tom Wujec, em Jogos da memória - jogos e exercícios para treinar a sua mente, dá-nos inúmeras sugestões para treinarmos não só a memória como a mente.



18/04/19

A importância dos bons exemplos

 
Gerard David, 1518-1527, pintura a óleo sobre madeira
Museu de Arte Sacra do Funchal
No painel central, o corpo de Jesus Cristo está a ser despregado da Cruz conforme o relato bíblico com a participação de Nicodemos e José de Arimateia ...

A aprendizagem social exerce uma grande força na modificação do comportamento. Como sabemos a aprendizagem pode ocorrer por modelação, isto é, por observação de um modelo em que os comportamentos são adquiridos através da observação e imitação.
Este tipo de aprendizagem também é designada como: modelação ou modelagem, imitação, identificação, aprendizagem vicariante, aprendizagem por observação ou desempenho de papel.
Mais do que apenas as palavras, são os comportamentos dos outros que influenciam os nossos comportamentos, a nossa vida, em todos os seus aspectos: da moda à religião da política ao futebol…

Os comportamentos parentais têm importância fundamental nos comportamentos dos filhos tal como os comportamentos de alguns professores que nos “marcam” para toda a vida, o dos companheiros de escola, dos colegas de trabalho, das lideranças…
Estes processos psicológicos não funcionam de forma mecânica E o refrão ”tal pai, tal filho”, nem sempre é verdadeiro. A observação do comportamento de outros não implica necessariamente a sua imitação. Acontece até com frequência ocorrer o comportamento contrário e a opção contrária…

Somos influenciados pelos modelos positivos mas também pelos negativos, como demonstrou a experiência do psicólogo Albert Bandura sobre a agressividade.
Num mundo globalizado, onde se apresentam os piores modelos à humanidade necessitamos, cada vez mais, de bons exemplos, que sempre existiram, que vamos descobrindo se estivermos atentos. Costumamos referir alguns desses bons exemplos: M. Gandi, Luther king, N. Mandela, Madre Teresa de Calcutá..

Por estes dias de Semana Santa, dias da Paixão, são inúmeros os bons exemplos que se nos oferecem como modelos. Há, no entanto, um bom exemplo que hoje quero destacar. O de um certo José de que fala a Bíblia.
Era oriundo de Arimateia, uma povoação da Judeia. Homem rico, membro do Sinédrio, o Conselho de cerca de 20 juízes judeus que constituía a assembleia legislativa suprema da antiga Israel.
José teve a coragem de não pensar como os outros, de não imitar os outros que pertenciam ao Sinédrio. José tinha coluna vertebral para enfrentar a maioria dos que condenaram Jesus e também para não se deixar dominar pelo desânimo e não fazer nada.
“Havia um homem chamado José, membro do Conselho, homem bom e justo, que não tinha consentido na decisão e no procedimento dos outros. Ele era da cidade de Arimateia, na Judeia, e esperava o Reino de Deus. Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. Então, desceu-o, envolveu-o num lençol de linho e colocou-o num sepulcro cavado na rocha, no qual ninguém ainda fora colocado.” (Lucas 23:50-53)

Em 12 regras para a vida – um antídoto para o caos, do psicólogo Jordan Peterson, a primeira regra de vida é “levantar a cabeça e endireitar as costas”. José levantou a cabeça e endireitou as costas, não se deixou cair no desânimo ou na depressão, e desta forma fez o que tinha que ser feito.

Nestes dias em que tanto se fala, e ainda bem, em falta de ética e moral, mesmo num país democrático, daqueles que detêm o poder, seus familiares e amigos, e fazem do nepotismo e nepotismo cruzado, a sua forma de governar, José é, sem dúvida, um modelo de autonomia moral a seguir por cada um de nós. Quanto aos políticos, há que ter esperança... talvez possam tornar-se bons exemplos.



(RACAB)

As avós

         As avós 

   Uma avó é uma mulher que não tem filhos: por isso gosta dos filhos dos outros.
    As avós não têm nada que fazer, é só estarem ali.
    Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as folhas bonitas, nem as lagartas.
    Nunca dizem: despacha-te. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem atar-nos os sapatos.
    Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
    Uma avó de verdade nunca bate numa criança: zanga-se, mas a rir.
    As avós usam óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes.
    Quando nos lêem histórias nunca saltam bocados e não se importam de contar a mesma história várias vezes. As avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
    Não são tão fracas como elas dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
    Toda a gente deve fazer o possível por ter uma avó, sobretudo se não tiver televisão.


In «Enfants de Partout», referido por Maria Alberta Menéres, Imaginação, pag.109.

17/04/19

Imaginação. Uma pedagogia do encantamento.

 Maria Alberta Menéres. 88 anos. 1930-2019.

"... publicou mais de 69 livros para crianças. Além da escrita, Maria Alberta Menéres foi autora de vários programas televisivos para crianças, tendo sido directora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP de 1974 a 1986, além de ter sido colaboradora em vários jornais e revistas, assim como tradutora. Foi também a criadora do conceito, e deu o nome, ao “ Pirilampo Mágico”, a convite de José Manuel Nunes da Antena 1."  (Público)


14/04/19

11/04/19

Vale mais prevenir

Vale mais prevenir do que remediar diz o povo e com razão. Porém, continuamos a funcionar em várias áreas da nossa vida social esquecendo este razoável ditado. É assim com os incêndios, com os acidentes de viação e segurança rodoviária, com a segurança no trabalho, com os hábitos alimentares, com os comportamentos aditivos e desajustados, com as doenças mentais…

Hoje, vamos deter-nos na área da saúde, onde a prevenção deveria estar sempre presente, a propósito do Prémio Bial de Medicina Clínica 2018 entregue ao médico Mário Dinis Ribeiro que defende a realização de uma endoscopia digestiva alta em simultâneo com o rastreio do cancro colorretal, para prevenir cancros.*
“O trabalho premiado acompanhou, entre 2005 e 2017, cerca de 400 doentes com lesões gástricas malignas ou pré-malignas. A abordagem utilizada permitiu definir novas orientações na deteção e tratamento do cancro gástrico, um dos mais mortíferos em Portugal, sobretudo devido ao diagnóstico tardio e elevada letalidade consequente."
"… salienta do seu trabalho o papel da endoscopia na deteção precoce do cancro gástrico ou de lesões precursoras de cancro, substituindo, em muitas situações, a cirurgia. No trabalho apresentado são também expostas recomendações inerentes aos principais fatores de risco associados ao cancro gástrico: a infeção pelo Helicobacter pylori e hábitos dietéticos errados, incluindo o consumo aumentado de sal e o tabaco."

"… alguns estudos sugerem que a bactéria Helicobacter pylori – causadora de inflamação (gastrite) e úlceras no estômago - constitui um importante factor de risco para o desenvolvimento do cancro do estômago."
Ora sabemos que 75-80% da população portuguesa tem Helicobacter pylori que muitas vezes não apresenta qualquer sintoma e apenas o rastreio pode levar à sua detecção e a uma intervenção precoce.

Embora esta não seja a minha área profissional, penso que esta proposta tem um interesse muito relevante não só em termos curativos mas também, e é isso que aqui mais interessa, em termos de saúde preventiva.
Por experiência própria verifiquei que é assim. De um momento para o outro a nossa qualidade de vida diminui, aparecem sintomas que nunca tínhamos sentido antes e que também não sabemos definir/explicar muito bem. Ficamos fragilizados não só fisicamente mas socialmente, são as alterações alimentares, o desprazer da comida, as alterações na vida social, o desinteresse em viajar ou passear, o medo de nos sentirmos mal em qualquer altura inesperada…
A dificuldade de obter um diagnóstico leva-nos a percorrer a internet à procura de clarificação. Passa a ser uma tarefa ansiosamente persistente. Chás, medicamentos, tratamentos naturais, dietas, alimentos ácidos e alcalinos…etc. são apresentados como cura para o mal que nos aflige. O Dr Google tem soluções para tudo, algumas contraditórias, mas isso não nos afasta de procurar desesperadamente uma solução.

A prevenção beneficia quando conta com o testemunho de algumas pessoas mediaticamente mais conhecidas, que por esse motivo podem influenciar o comportamento de outras pessoas, como foi, há algum tempo, o caso referido nas redes sociais, de Patrícia Matos: “pivot da TVI, sofre com bactéria grave. A jornalista mantém-se afastada do pequeno ecrã enquanto faz tratamento agressivo”.
A identificação da nossa situação à destas pessoas, para além da solidariedade, serve-nos de modelo e de esperança na medida em que há pessoas como nós, na mesma situação, e sabermos que vale a pena lutar contra a doença mesmo quando sabemos que o tratamento pode ser eficaz e definitivo ou não.

Vamos esperar para ver como é acolhida a proposta do Dr. Mário Ribeiro, prémio Bial 2018, não apenas pelo serviço nacional de saúde mas por todo o sistema de saúde.

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*"Esta necessidade foi assumida a nível europeu, tendo sido preconizada a realização de teste primário com pesquisa de sangue oculto nas fezes, na população assintomática entre os 50 e os 74 anos, e sem outros fatores de risco. Nesta estratégia, aos doentes com pesquisa de sangue oculto positivo é proposta a realização de colonoscopia." (SNS)



(RACAB)

05/04/19

"Mitos climáticos" 3


 
 Ricardo Felício – 'Aquecimento global é fraude'

"Mitos climáticos" 2


"O messianismo climático colocou na agenda política as alterações climáticas devidas à utilização de combustíveis fósseis e à desflorestação. criou de caminho um mercado de biliões de euros para algumas empresas, de generosos financiamentos para grupos de investigação e departamentos universitários em risco de desaparecimento, bem como muitas ONGs. Gerou assim uma legião de seguidores e de grupos de interesses, que atacam os que põem em causa as suas conclusões ou a pertinência das suas medidas, como sendo anti-ciência ao serviço das petrolíferas, das multinacionais do carvão, ou de interesses obscuros...

...Os desastres climáticos locais, de que os furacões Katrina ou Sandy são exemplo, tal como as catastróficas cheias de Lisboa em 1967, das chuvas e deslizamentos de terras na Madeira e no Rio de Janeiro, ou as que resultam de ondas de calor e de frio têm pouco ou nada que ver com emissões de CO2, mas sim com a criminosa imprevidência que a ganância ou a ignorância provocam. Invocar tais desastres como efeito de emissões de CO2, apenas serve para impedir a clara identificação e responsabilização dos verdadeiros responsáveis."

José Delgado Domingos, Anuário JANUS 2013, Biblioteca virtual da Universidade Autónoma de Lisboa, pags. 56-57.

04/04/19

"Mitos climáticos"

1. No dia 15 de Março, uma sexta-feira, por todo o mundo, jovens faltaram às aulas para participaram num protesto, reivindicando mais acções na sustentabilidade e defesa do clima ...
Em Portugal, um pouco por todo o lado, também foi seguido o padrão oficial sobre o clima e foram também muitos os eventos realizados, com direito a debate no prós e contras, neste caso prós e prós, porque estavam todos de acordo.1
A doutrina oficial, do Secretário-Geral da ONU, A. Guterres, a muitos governos, como o de A. Costa,  até aos alunos de uma qualquer escola, é a união contra o mal que os seres humanos estão a fazer ao clima, provocando o aquecimento global...

2. De facto, muita gente está convencida da verdade oficial sobre o clima: da ONU, da União Europeia, de ONG ou da chamada “comunidade cientifica” …
No entanto, para não mentirem aos jovens sobre as alterações climáticas, talvez não seja despiciendo ler o que pensam outras pessoas, cientistas, críticos, sobre uma das invenções intencionais mais lamentáveis do nosso tempo.

3. Contra esta concordância generalizada, no entanto, há vozes discordantes. São vozes que manifestam uma grande coragem de remar contra a corrente.

4. José Delgado Domingos, antigo professor catedrático do IST, falecido em 2014, com 79 anos, foi uma dessas vozes da oposição ao nuclear mas também um crítico das alterações climáticas.
Delgado Domingos refere o que está a acontecer na "comunidade científica": "Silenciar os cientistas críticos".
"...Propuseram-se mesmo alterar as regras de aceitação das publicações para consideração nos Relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre a Mudança do Clima) de modo a suprimir as críticas fundamentadas às suas conclusões. Em resumo, procuraram subverter, em seu benefício, toda a ética científica da prova, da contraprova e de replicação de resultados que está no cerne do método científico, controlando o próprio processo da revisão por pares. Em conjunto, conseguiram impedir que fossem publicados a maioria dos dados e conclusões que pusessem em causa e com fundamento o seu dogma do aquecimento global devido às emissões de CO2eq." ("O Climategate e a Conferência de Copenhaga")


5. Mitos climáticos, é o nome do blog de Rui Moura, também antigo professor do IST, falecido em 2010. Rui Moura criou este blog em 2005, e conjuntamente com Jorge Pacheco Oliveira, traduziu o livro "A Ficção Científica de Al Gore", de Marlo Lewis Jr..
Publicou no seu blog o texto de Geraldo Luís Lino "História (quase) secreta do aquecimento global", que por seu lado refere Elaine Dewar que descreve a atuação de Strong, em Estocolmo *:
"Quando a Conferência de Estocolmo foi instalada (iniciada), em 1972, Strong advertiu urgentemente sobre o advento do aquecimento global, a devastação das florestas, a perda da biodiversidade, os oceanos poluídos e a bomba-relógio populacional. Ele sugeriu um imposto sobre a movimentação de cada barril de petróleo e o uso desses fundos para criar uma grande burocracia da ONU, para chamar a atenção sobre a poluição onde quer que ela se encontrasse. Na medida em que eu lia esse velho discurso, eu compreendia que ele quase poderia ser repetido na Cúpula do Rio [em 1992]. Como essas mesmas questões poderiam estar na mesa vinte anos depois?"

6. A mentira fez o seu caminho e é lamentável que com base nela tenha acontecido o relatado no ponto 1. Os principais responsáveis não são os jovens mas os adultos, ao mais alto nível.

7. O que é importante, diz Delgado Domingos, é que os "Problemas ambientais de fundo devem ser atacados."
"Chame-se-lhe variabilidade climática ou alteração climática, os problemas de fundo da sustentabilidade ambiental permanecem e agravam-se pelo que devem ser atacados com determinação e realismo. Se os esforços internacionais mobilizados para Copenhaga (e, acrescento eu, outras conferências) conseguirem ultrapassar a obsessão do aquecimento/emissões (liderado pela UE) para se concentrar na eficiência energética, nas energias renováveis, na minimização dos efeitos das alterações nos usos do solo, no combate à desflorestação, à fome e aos efeitos da variabilidade climática, teremos uma grande vitória para o planeta se a equidade e a justiça social não forem esquecidas.

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1. Apesar de tudo, um dos jovens presentes introduziu um assunto interessante: não interessa apenas o PIB, mas também a FIB, a pegada ecológica... o que nos leva ao tema do "decrescimento sustentável"...
2. Em 1972, realizou-se a Conferência de Estocolmo. U Thant, na altura Secretário-Geral das Nações Unidas, nomeou Maurice Strong Secretário-Geral da Conferência. Esta conferência, considerada "a conferência do terror", de facto, não podia ser mais alarmista.