05/04/19

"Mitos climáticos" 2


"O messianismo climático colocou na agenda política as alterações climáticas devidas à utilização de combustíveis fósseis e à desflorestação. criou de caminho um mercado de biliões de euros para algumas empresas, de generosos financiamentos para grupos de investigação e departamentos universitários em risco de desaparecimento, bem como muitas ONGs. Gerou assim uma legião de seguidores e de grupos de interesses, que atacam os que põem em causa as suas conclusões ou a pertinência das suas medidas, como sendo anti-ciência ao serviço das petrolíferas, das multinacionais do carvão, ou de interesses obscuros...

...Os desastres climáticos locais, de que os furacões Katrina ou Sandy são exemplo, tal como as catastróficas cheias de Lisboa em 1967, das chuvas e deslizamentos de terras na Madeira e no Rio de Janeiro, ou as que resultam de ondas de calor e de frio têm pouco ou nada que ver com emissões de CO2, mas sim com a criminosa imprevidência que a ganância ou a ignorância provocam. Invocar tais desastres como efeito de emissões de CO2, apenas serve para impedir a clara identificação e responsabilização dos verdadeiros responsáveis."

José Delgado Domingos, Anuário JANUS 2013, Biblioteca virtual da Universidade Autónoma de Lisboa, pags. 56-57.

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