23/09/19

Verdete 4 - "Uma mentira conveniente" , "A maior mentira do sec. XXI"







Verdete 3 - uma questão de pulmões


Mudanças climáticas? Claro! É um pleonasmo! Camões já tinha "descoberto" que "o mundo é composto de mudança".  No clima e no resto. É o truísmo mais na moda e mais cretino destes tempos que vivemos.

É verdade que o verde vai sendo dizimado pelos incêndios, periodicamente, e um pouco por todo o lado. Mas neste espantoso mundo insano, que descobriu agora as mudanças climáticas, mais devastador que os incêndios e o negro que daí resulta é o verde, por fora, que afinal é de outra cor, por dentro,  que pouco tem a ver com os incêndios, como escreve J. Rentes de Carvalho:  "E assim o verde, que era a cor da alegria e da esperança, se mudou no vermelho do passado: a cor da repressão, do extermínio dos opositores, do Gulag, dos campos de concentração. É agora a bandeira da sociedade que se anuncia: dividida em bons e maus, os que seguem e os que se opõem, todos espiados e controlados por um governo que tudo pode, em tudo manda, tudo determina." Bilhetes (74)

Não estão preocupados com o verde da mudança do mundo à medida que as estações do ano passam, como cantava Camões, mas com a confusão instalada à volta de Bolsonaro/Macron em que interessa apenas apontar o dedo ao que elegeram como responsável pela destruição do "pulmão do planeta".
Um verde demagógico, totalitário e perigoso, cresce como o mato um pouco por todo o lado. Um verde transformado em  pulmão do planeta, que esquece outros pulmões de que não interessa falar. Basta consultar o Google para constatar a enorme quantidade de pulmões verdes que existem, foram construídos ou vão ser.

A Amazónia tem sido instrumentalizada para esse efeito. No entanto, parece que não é bem como o senso comum e quem o instrumentaliza diz que é, como os OCS e designadamente as ONGs, que são aos milhares -  "15.900 ONGs atuam na Amazônia. Maior parte delas, dedicada à religião".

Se há matéria em que era melhor cada um ver-se ao espelho é esta. Não para o autoconvencimento do "espelho meu há alguém mais verde do que eu?" mas para se interrogar sobre os comportamentos e as atitudes relativas ao ambiente, dos que comem hamburgers aos que adoram soja ainda que transgénica.

Os equívocos que propositadamente têm sido propalados, sem a menor reflexão crítica, estão em todo o lado. Um dos mais inflacionados é o dos "pulmões".
A Amazónia é o "pulmão" do mundo, mas está longe de ser a maior floresta global. Praticamente apenas falam da Amazónia do Brasil porque afinal há incêndios também nos outro territórios: Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso.
Também pouco lhes interessa o que arde por todo o mundo: De Angola à Sibéria. O que arde no mundo além da Amazónia?
Desconhecido e quase intacto: este é o segundo pulmão verde do planeta : "Em um laboratório criado na floresta, uma jovem geração de pesquisadores florestais lança luz sobre os imensos segredos da Bacia do Congo, um lugar essencial para o clima e a biodiversidade."

Entretanto vão nascendo pulmões por todo o lado. Basta consultar o Google para constatar a enorme quantidade de pulmões verdes que estão construídos ou que estão em vias de o ser:
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Feliz Outono 2019 !

https://www.google.com/logos/doodles/2019/fall-2019-northern-hemisphere-4762325427945472-l.png
Happy Fall 2019!




































14/09/19

O som do meu nome

 



Um projecto concretizado. Uma vida revista desde as memórias da infância e marcada pelas emoções. 

"O som do meu nome é um conjunto de memórias da infância.
Pelas suas páginas perpassa a resiliência de uma família que, como tantas outras, se adapta, em termos piagetianos, às circunstâncias da vida, orientando-se pelos valores da autonomia moral. É um livro sobre a realização profissional e a amizade, esse encontro inesperado e sensível que toca duas pessoas de ternura e se recorda para sempre.

O som do meu nome tem mil maneiras de ser dito e outras tantas de ser ouvido. Basta recordar como era dito pela nossa mãe, pela nossa namorada, pela pessoa amada, pelo nosso professor. O som do meu nome tem mil emoções nele contidas que me fazem chorar, sorrir, desconfiar ou pacificar.
Fui assimilando esse som, como no poema de Walt Whitman sobre a infância, que me tornou naquilo que sou:
«Havia uma criança que saía todos os dias, 
E o primeiro objecto que olhava transformava-se nela, 
E esse objecto tornava-se parte dela durante o dia ou uma parte do dia, 
Ou por muitos anos ou por dilatados ciclos de anos...»

A segunda metade do sec. XX, em que vivi, trouxe grandes realizações científicas que melhoraram a vida pessoal e social de cada um de nós mesmo com as perturbações narcísicas comuns a todos os tempos e a que as novas formas de comunicação vieram dar relevo. Apesar disso, se estas páginas têm algum interesse, é que elas demonstram que é possível deixar um mundo melhor aos nossos filhos. O som do meu nome permanecerá por largos anos dentro de mim… enquanto a memória dele se lembrar."


11/09/19

Verdete 2 - as profecias

Mais uma vez, com um grande agradecimento ao J. Rentes de Carvalho.

"Bilhetes (88)


Não há dia sem susto. Ou se começa já já a investir 1,6 biliões (quantos zeros?) de euros ou em 2030 a Terra torna-se um gigantesco charco e aos pobres que já conta serão acrescentados 100 milhões. Essa profecia vem da GCA (Global Commission Adaptation) e está nos jornais de hoje.
De qualquer modo, o calor, a seca e as inundações continuarão a causar prejuízos de 73 mil milhões de dólares, e como o volume da chuva que agora cai só se esperava daqui a cinquenta anos, o melhor é tomar precauções. E assim, para discutir o clima e a urgência das medidas a tomar, no dia 20 de Outubro vão reunir-se em Amsterdam entre quinhentos e mil cientistas e líderes mundiais.
Estou ansioso pelo resultado. Como em 2030 festejarei o meu centenário, espero voltar aqui para anunciar que os cientistas e os líderes mundiais reconsideraram as profecias de 2019, e que tudo vai ser pior, mais trágico, dos pobres só restam os indispensáveis para servir os ricos."

08/09/19

Verdete

Por estes dias em que o verdete tomou conta da campanha eleitoral e dos programas de praticamente todos os partidos, vale a pena voltar a ouvir o Prof . Luiz  C. Molion que há muitos anos vem lutando contra a "teoria" do aquecimento global devido à acção do homem. 



Eu não sei desta matéria mas Luiz Molion, Ricardo Felício, Delgado Domingos, Rui Gonçalo Moura, que tenho referido neste blogue, devem saber alguma coisa...

Hoje apetece-me ouvir: D.A.M.A.

D.A.M.A. - Era eu


...Quando tu dizias que a luz dos teus olhos era eu...

...Dá-me um segundo ainda não te disse adeus
Como é que tudo mudou tanto
Passou tudo num instante

Ainda não te disse adeus.