A gente já desconfiava de que quando Deus distribuiu a inteligência pelos seres humanos, fez os de esquerda mais inteligentes que os de direita.
É também essa a conclusão a que chegou um controverso estudo realizado por académicos da Universidade Brock, em Ontário, no Canadá, que "afirma que pessoas com opiniões políticas de esquerda tendem a ser mais inteligentes do que aquelas com visões de mundo de direita."

Even though past studies show that women are more liberal than men, and blacks are more liberal than whites, the effect of childhood intelligence on adult political ideology is twice as large as the effect of either sex or race. So it appears that, as the Hypothesis predicts, more intelligent individuals are more likely to espouse the value of liberalism than less intelligent individuals, possibly because liberalism is evolutionarily novel and conservatism is evolutionarily familiar." (Psychology Today - Satoshi Kanazawa ).
A tradução de esquerda e direita parece não corresponder a liberais e conservadores como é dito no texto acima.
Em todo o caso, para quem tenha dúvidas sobre estas conclusões o melhor é pensar que nos tempos que correm, direita e esquerda são mais ou menos farinha do mesmo saco. Veja-se por exemplo os ministros e todos os que estiveram no poder nos governos de Salazar e Caetano e agora são todos uns grandes democratas, alguns ministros...
Veja-se os que passam do ps para o psd e vice-versa, do cds para o ps e do bloco para o livre e do pcp para o psd e para o ps. São pessoas que sempre estiveram com a verdade e razão no último partido que escolheram. É sinal de que os que mudaram para partidos de esquerda são mesmo muito inteligentes . Os que foram em sentido contrário, deixaram de ser.
Para quem acredita que isto é assim pode sempre contar com a ajuda da representação social que existe (para não falar de preconceito). Na crónica de Mário Soares (A crise e Portugal, DN), na tal esquerda, só há gente inteligente, menos o sr. Hollande, coitado, que já não conta no contexto da esquerda, uma vez que a França passou a ser "a França do primeiro-ministro Renzi".
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