O país das miróvilhas
"As negociações da venda das 85 obras de Joan Miró terão começado ainda em 2008, durante o anterior Governo. Porém, tanto o ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, como a ex-ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, negam responsabilidades no processo, apesar de terem visões diferentes."(Público, 8-2-2014)
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Por tudo isto, espanta agora que se diga, na oposição e no governo, que os Mirós do antigo BPN, adquirido por meios que por enquanto ainda não se tornaram claros, ascenderam a “património nacional”. Não o são pela origem, não o são pela natureza e, principalmente, pelo quase nulo peso que exerceram sobre a pintura local. Conservar aqui uma colecção de 85 Mirós não faz qualquer sentido, nem servirá (na falta de um verdadeiro museu de arte moderna, decentemente organizado) para instruir ninguém. A polémica sobre a colecção Miró é outra triste manifestação da saloiice atávica. Não se investe na reabilitação urbana, nem em monumentos em ruínas ou perto disso, nem em bibliotecas, nem em arquivos. Mas precisamos, urgentemente, de 85 Mirós." (Vasco Pulido Valente)
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