23/02/14

Assessorias de pacotilha




Circula na net, vemos e lemos na comunicação social, aquilo que por muitos é considerado um escândalo, onde mora a imoralidade e a iniquidade. Por si só, a contratação indiscriminada de assessores é discutível, quando nos dizem que há funcionários públicos a mais (há mesmo?) e serviços públicos a mais.
São as contratações via outsourcing para fazerem aquilo que os serviços já fazem, são as contratações individuais de gente inexperiente com vencimentos que nem de longe nem de perto se parecem com a 14ª posição remuneratória, praticamente inatingível ao fim de 40 anos de trabalho por qualquer funcionário público com boa classificação de serviço.
Isto é constitucional ? Não há nenhuma estrutura política ou sindical que possa pedir a sua constitucionalidade ? Não há? Mas isto tem um pingo de moralidade ? O princípio da equidade aqui também não interessa ? 

Os partidos do "arco do poder" não se podiam entender quanto ao número de contratações a fazer para assessorias e outras mordomias na função pública sempre que se verifique mudança do poder ?
Não se podiam entender quanto à remuneração máxima que em caso algum poderia ultrapassar a 14ª posição remuneratória da função pública?
Ou então, para escândalo de todos, criem uma tabela própria para essa gente e chamem-lhe outra coisa. Já todos estamos esclarecidos quanto ao funcionamento político das máquinas partidárias.

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