Prendo-me a estas leituras, no fim de semana. Não são apenas de fim de semana. Cada vez mais os meus paraísos: os espaços sensoriais, dos afectos, os jardins dos sentidos e das emoções. Perco-me por aqui, um jardim, uma horta, uma quinta, a família.
"Visitar ou estar num jardim, seja ele público ou privado, é um deleite para os nossos sentidos. Encantamo-nos em percorrê-lo ou, simplesmente, olhá-lo; cheiramos os seus aromas; ouvimos o chilrear dos seus pássaros; apreciamos o sabor de uma fruta colhida da árvore..." (Vera Nobre da Costa)
Perco-me no jardim dos afectos. A única coisa que interessa. Bowlby, Spitz, Winnicott, Ainsworth, depois de Freud, Klein, Bion... mudaram quase tudo.
Para um mundo violento e de guerras inter e intrapaíses, inter e intrafamiliares não mudou quase nada.
Pena. Porque o amor é a única guerra que vale a pena travar. Porque
"a necessidade de amor governa as vidas humanas e encontra-se na fonte do vínculo social." (Martine Fournier)
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