Significam mais ou menos a mesma coisa. O rumor (Larousse) é uma informação que se transmite oralmente, e assim se espalha. Mas hoje temos um meio muito poderoso para espalhar o rumor, a internet, que utiliza o audiovisual e a velocidade para potenciar essa forma de comunicação muitas vezes falsa, voluntariamente ou não .
Alguns rumores espalham-se mais facilmente do que outros quando para isso encontram terreno ou contexto propício. Por outro lado, o rumor deforma-se ao ser espalhado, modificando-o cada um sem se dar conta disso. Ou não, pode deformar-se propositadamente e então estamos mais no campo do boato.
O boato é uma declaração cuja veracidade não é rapidamente confirmada.
Pode-se também incluir no campo da propaganda e da manipulação.
O que espanta é que as pessoas acreditem tão facilmente no rumor. Como é que as pessoas se tornam crédulas ?
Alguns rumores espalham-se mais facilmente do que outros quando para isso encontram terreno ou contexto propício. Por outro lado, o rumor deforma-se ao ser espalhado, modificando-o cada um sem se dar conta disso. Ou não, pode deformar-se propositadamente e então estamos mais no campo do boato.
O boato é uma declaração cuja veracidade não é rapidamente confirmada.
Pode-se também incluir no campo da propaganda e da manipulação.
O que espanta é que as pessoas acreditem tão facilmente no rumor. Como é que as pessoas se tornam crédulas ?
Para Fabrice Clément, (Lausanne) a maior parte destes boatos e rumores têm que passar por dois filtros : um filtro cognitivo e outro emocional. O filtro cognitivo (que se pode chamar “sentido crítico”) verifica se a informação é credível ou não face à experiência e à cultura de cada um. Face a uma informação absurda ou contra-intuitiva (“está um fantasma no armário”), usamos espontaneamente este filtro cognitivo.
O filtro emocional selecciona aquilo que é desejável ou não. Porque para que uma informação seja aceite não é suficiente que pareça verdadeira ou falsa é necessário que ela não perturbe muito o equilíbrio psicológico…
No final a credulidade resulta da transacção entre os dois filtros cognitivo e emocional, racional e desejável.
A internet pelas suas características parece ser uma fonte mais potente de fabricar rumores do que os outros media: a televisão, a radio e a imprensa, principalmente os tablóides.
De facto a internet tem três características que os outros media não têm:
Em Portugal há rumores sobre tudo: políticos, famosos, figuras públicas e até sobre os mais descuidados cidadãos, independentemente da idade, sobre todas as situações principalmente aquelas que puxam à lágrima. Era também bom que existissem sites anti-rumor.
O problema é se estes sites anti rumor merecem credibilidade e se eles próprios não se transformam em rumor. Quem poderá garantir que não ? Apesar de tudo eles lançam uma dúvida sobre o rumor. E essa dúvida sobre o rumor já vale a pena.
É que hoje, mais do que no passado, e devido exactamente ao poder das tecnologias de informação e comunicação assistimos aos mais incríveis boatos e rumores sobre tudo e sobre qualquer pessoa.
Por isso é necessário termos espírito crítico e desconfiar do que ouvimos ou do que vemos, principalmente do que nos emociona facilmente ou não nos causa qualquer dissonância cognitiva.
De facto a internet tem três características que os outros media não têm:
Pela extensão geográfica: dá a informação a nível do planeta.Mas a internet não tem apenas esta possibilidade de veicular os rumores a grande velocidade. Tem também sites anti-boato e anti-rumor ( 1, 2, 3), que servem exactamente para que as pessoas possam saber se um rumor tem fundamento ou se se trata de uma pura falsidade.
Pela extensão temporal : a transmissão de uma notícia é quase instantânea.
Pela sua considerável capacidade de memoria : tudo é consultável em qualquer local, e em qualquer momento…
O texto de um rumor encontra-se em poucos clics. Devemos ter em conta a nuance: não é porque existe a possibilidade que nos servimos disso! A maior parte das pessoas não verifica uma informação antes de a tornar pública....
Em Portugal há rumores sobre tudo: políticos, famosos, figuras públicas e até sobre os mais descuidados cidadãos, independentemente da idade, sobre todas as situações principalmente aquelas que puxam à lágrima. Era também bom que existissem sites anti-rumor.
O problema é se estes sites anti rumor merecem credibilidade e se eles próprios não se transformam em rumor. Quem poderá garantir que não ? Apesar de tudo eles lançam uma dúvida sobre o rumor. E essa dúvida sobre o rumor já vale a pena.
É que hoje, mais do que no passado, e devido exactamente ao poder das tecnologias de informação e comunicação assistimos aos mais incríveis boatos e rumores sobre tudo e sobre qualquer pessoa.
Por isso é necessário termos espírito crítico e desconfiar do que ouvimos ou do que vemos, principalmente do que nos emociona facilmente ou não nos causa qualquer dissonância cognitiva.
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