A realidade da escola estatal tem sido mistificada de vários modos. O ranking das escolas do ensino secundário é disso um exemplo. Aquilo que aparece no ranking não são os resultados da escola estatal, são os resultados da escola estatal mais os resultados das explicações. Normalmente a comunicação social não fala disso.
Um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro, no âmbito de um estudo sobre este assunto, em Portugal, destaca alguns aspectos desse estudo:
- percentagem elevada de alunos do ensino secundário que recorrem a explicações;
- percentagem de procura superior nos grupos de maior poder económico e com habilitações académicas mais elevadas;
- oferta mais elevada nos meios urbanos do que nos rurais;
- procura mais elevada nas disciplinas que conduzem a cursos superiores com melhor estatuto social e maior empregabilidade.
"Os resultados de uma investigação de Costa, Ventura e Neto-Mendes (2003) em quatro escolas secundárias mostraram que na escola mais bem colocada no ranking nacional, 72% dos estudantes usufruíram de explicações, enquanto na escola mais mal posicionada no ranking menos de metade dos alunos tiveram apoios para além das aulas." *
Não deixam de ser interessantes os motivos do recurso às explicações, apresentados no gráfico seguinte incluído no trabalho de T. Silveirinha *
Um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro, no âmbito de um estudo sobre este assunto, em Portugal, destaca alguns aspectos desse estudo:
- percentagem elevada de alunos do ensino secundário que recorrem a explicações;
- percentagem de procura superior nos grupos de maior poder económico e com habilitações académicas mais elevadas;
- oferta mais elevada nos meios urbanos do que nos rurais;
- procura mais elevada nas disciplinas que conduzem a cursos superiores com melhor estatuto social e maior empregabilidade.
"Os resultados de uma investigação de Costa, Ventura e Neto-Mendes (2003) em quatro escolas secundárias mostraram que na escola mais bem colocada no ranking nacional, 72% dos estudantes usufruíram de explicações, enquanto na escola mais mal posicionada no ranking menos de metade dos alunos tiveram apoios para além das aulas." *
Não deixam de ser interessantes os motivos do recurso às explicações, apresentados no gráfico seguinte incluído no trabalho de T. Silveirinha *
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