O que me leva a levantar do sofá, aos 67 anos, para participar activamente em eleições? Aquilo que, em 2009, partilhei neste Educar em diálogo.
24/08/09 - Que mil Santana Lopes floresçam...
Para uma Lisboa com Sentido, continua a fazer sentido o que o Prof. Amaral Dias escreveu:
“A nosso ver, os protagonistas, sendo raros, não deixarão de ser
exemplares. Santana Lopes é indiscutivelmente um deles. Mas, sobretudo,
pelo seu carácter antifóbico, visível na capacidade para o risco, o que o
torna mais apto às decisões criativas e inovadoras. Essa capacidade
numa Lisboa sempre sequiosa de ser como o mar ali vizinho, sempre igual e
sempre diferente, desde que balizada, poderá oferecer para os mais
chocantes problemas (toxicodependência, Sida, violência social,
políticas para os sem-abrigo, etc.) soluções verdadeiramente
desburocratizadas, inovadoras e criativas, com o mesmo afinco para o que
poderão parecer problemas menos chocantes, nomeadamente culturalizar,
no sentido verdadeiramente popular, a cidade. A subjacência de Eros, que
faz a filigrana do seu discurso, deve ofuscar sadiamente o cinzentismo
que faz a política nacional, da qual utilizei deliberadamente na
primeira parte do texto, o que pode parecer paradoxal mas não é, um dos
mais inteligentes políticos portugueses da actualidade.
Mas o que o Portugal de hoje precisa é que «mil Santana Lopes vindos de todos os quadrantes floresçam» para que a diferença mil vezes floresça.”[1]
Mas o que o Portugal de hoje precisa é que «mil Santana Lopes vindos de todos os quadrantes floresçam» para que a diferença mil vezes floresça.”[1]
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[1] “Ó Lopes empresta o lápis…” in Carlos Amaral Dias (2003), Um psicanalista no Expresso do Ocidente, Temas e Debates – Actividades Editoriais, Lda , pags 198-200.
[1] “Ó Lopes empresta o lápis…” in Carlos Amaral Dias (2003), Um psicanalista no Expresso do Ocidente, Temas e Debates – Actividades Editoriais, Lda , pags 198-200.
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