Os patrulheiros do ambiente e do aquecimento global.
"Um grupo de pesquisadores não se convence de que a Terra esteja esquentando por causa do homem. E isso é bom para a ciência."
...
"O ceticismo pode ser paralisante, demolidor, prudente ou estimulante. É, de qualquer forma, o estado natural do cientista, e não deveria causar desconforto o fato de um punhado de cientistas não se dobrar à convicção majoritária de que: a Terra está esquentando; a culpa é do homem; as emissões de gases devem ser contidas; se não, virá a catástrofe. Mas causa – e como.
Daniel Jelin, "É bom duvidar do aquecimento global. É ruim apostar contra", Veja.
"Um grupo de pesquisadores não se convence de que a Terra esteja esquentando por causa do homem. E isso é bom para a ciência."
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"O ceticismo pode ser paralisante, demolidor, prudente ou estimulante. É, de qualquer forma, o estado natural do cientista, e não deveria causar desconforto o fato de um punhado de cientistas não se dobrar à convicção majoritária de que: a Terra está esquentando; a culpa é do homem; as emissões de gases devem ser contidas; se não, virá a catástrofe. Mas causa – e como.
A patrulha – Richard Lindzen, físico respeitado do
MIT, não descarta que a temperatura da Terra esteja subindo, nem que o
homem tenha parte nisso. Mas – heresia! – acha que o planeta vai se
reequilibrar, e que não será preciso reduzir as emissões de gases do
efeito estufa 5% abaixo dos níveis de 1990, conforme postula o Protocolo
de Kyoto. Seus colegas não perdoam. Christopher S. Bretherton, da
Universidade de Washington, acha a posição de Lindzen ‘intelectualmente
desonesta’. Kerry Emanuel, do mesmo MIT que Lindzen, acha
‘antiprofissional e irresponsável’.
As declarações autoritárias de Bretherton e Emanuel, feitas em abril ao New York Times,
ilustram a verdade inconveniente que o ex-vice-presidente americano Al
Gore não quis ver: para prejuízo da ciência, o tema das mudanças
climáticas foi sequestrado por todo tipo de engajamento, os discursos
políticos de ocasião, os interesses econômicos e, principalmente, as
barulhentas utopias ambientalistas.
O cético Lindzen é um dos 16 autores de um artigo, publicado pelo Wall Street Journal
no início do ano, que enfureceu a patrulha ambientalista. Nele,
pesquisadores de diferentes disciplinas dizem que ‘não é preciso entrar
em pânico por causa do aquecimento global’, acusam o cerco aos céticos e
reclamam o direito – básico – à discordância, mencionando o caso do norueguês Ivar Giaever.
Vencedor do Prêmio Nobel de física de 1973, Giaever se desligou em
setembro de 2011 da respeitada Sociedade Americana de Física em protesto
contra o engajamento da entidade na causa ambientalista, expressa em um
comunicado que dizia haver evidências incontestáveis do aquecimento
global. ‘Incontestável não é uma palavra científica’, disse, na ocasião.
‘Nada é incontestável em ciência.’
Daniel Jelin, "É bom duvidar do aquecimento global. É ruim apostar contra", Veja.
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