14/09/16

Compaixão



Duas brochuras de propaganda (Serviço de informações alemão, Lisboa, 1944). O "terror aéreo" põe em evidência a vitimização das testemunhas causada pelo terror provocado pela arma aérea anglo-americana. Para a propaganda, eles apenas são obrigados a reagir: "A grã-bretanha provocou o contra-ataque alemão e perdeu o direito de condenar perante o Mundo os efeitos de destruição da nova arma utilizada contra ela."
O calendário da guerra aérea refere os vários bombardeamentos a cidades...
"O dia chegará" uma (espécie de) promessa vingativa face à destruição provocada pelos forças anti-alemãs... Os vários testemunhos são anónimos.
Porém, ainda estava para acontecer Dresden, entre 13 e 15 de Fevereiro de 1945.
Embora continue a haver controvérsia sobre a estratégia, sobre o número de mortos, sobre os crimes de guerra, a propaganda continua dos vários lados dos interesses. Como em 1944.
Uma coisa é certa: o que ali se passou foi crueldade e falta de compaixão. É o que falta aprender: a compaixão.
Foi criado o prémio Dresden, em 2010, como um prémio de paz internacional, concedido anualmente em 13 de Fevereiro, aniversário do bombardeamento de Dresden. Talvez o caminho certo: encorajar a compaixão para chegar à paz.

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