Uma reportagem de Victor Bandarra e Ricardo Ferreira, com edição de imagem de Miguel Freitas, Repórter TVI: «Mulheres de Guerra» merece referência positiva.
Felizmente, há, de vez e quando, quem chame a atenção para a realidade do stress pós-traumático de guerra. Os ex-militares não podem ser considerados "tara perdida". Há responsabilidade da sociedade em relação aos ex-militares da guerra do ultramar (e também em relação aos que têm participado em missões humanitárias).
As mulheres e filhos destes homens não estiveram na guerra mas vivem a guerra por dentro, durante toda a vida. Como seria sem estes cuidadores?
Felizmente, a associação APOIAR presta apoio gratuito a vítimas de stress de guerra e disponibiliza apoio jurídico, clínico, médico e social aos ex-combatentes e seus familiares.
Escrevi "danos centrais" sobre este problema. Insisto: o mínimo que se podia fazer por estas pessoas seria não só a gratuitidade dos serviços de saúde, em especial de saúde mental, mas também de terapias medicamentosas e psicológicas.
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