De António Frade recordo, principalmente, o tempo em que trabalhámos na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castelo Branco.
Era um homem bom, de respeito, que tinha, entre outras características, a paixão pela sua terra, "a minha raia", " a minha cidade".
Era o lutador pela qualidade de vida dos cidadãos a quem criticava o comportamento desajustado mas que tinha a sensibilidade de reconhecer a dignidade nos que mais necessitavam e sofriam.
Tinha auto-estima pelas "suas" cousas e gostava dos jardins, dos parques, das fontes, dos bebedouros... desta nossa cidade. Levava as suas propostas às instâncias democráticas mesmo que essas propostas fossem relegadas para o dia de são nunca ou lhes fizessem ouvidos moucos.
Tinha o espírito crítico aliado ao respeito, e falava da importância da crítica viesse de quem viesse.
Era solidário com a sua intervenção na comunidade e nas instituições sociais.
Era professor e, reflexo disso, tinha sempre uma atitude pedagógica que as suas crónicas manifestam e, pessoalmente, vi ter com crianças e jovens.
As suas crónicas são ensinamentos de cidadania.
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