Ontem, Herman entrevistou o "profissional do optimismo".
Para ele (Sócrates), Passos Coelho, que está a pagar a conta, "é um político moderno" mas "moderno demasiado simples", ou seja, ... "neoliberal".
Nem um pingo de reconhecimento de qualquer erro. Perdão, arrepende-se da demissão de Manuel Pinho.
Herman dá-se conta de que já ultrapassou o tempo. Pois é. A narrativa do convidado "embala-nos".
Mas há mais: "Foi a crise política que trouxe a tróica, não foi nenhuma decisão do governo anterior."
Repare-se "a crise política". Foram os outros. Mesmo a crise política nada tem a ver com ele.
Como aqui se diz:
Quanto a Sócrates, a sua menoridade política manifesta-se por não ser capaz de confessar que se enganou. Ou melhor, em não reconhecer que aquilo que aprendeu e aplicou como sendo infalível, afinal, redundou num gigantesco fracasso. (Blasfémias, rui a., em defesa de josé sócrates, 20 Outubro, 2013)
Para mim, safou o programa, Ricardo Ribeiro. Porque o fado não é triste. Este tipo de políticos, sim.
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