(Wikipedia)
... José Gomes Ferreira:
«Sísifo é a história da humanidade. Essa é a nossa condição humana... os deuses condenaram-nos a isso... O sistema financeiro criou em nós a ilusão que já não era preciso empurrar a pedra e passámos a viver de crédito... Sabemos que não é assim. Sabemos que temos que empurrar a pedra.»
«E foram mais seis meses de sacrifícios sem sentido para milhões de portugueses, o Sísifo empurrando a pedra eternamente, como punição infernal "por viver acima das suas posses".»
ou Vicente Jorge Silva, em 18-4-2011, mesmo antes deste governo o ser.
O Sísifo dos dias de hoje é a rotina: métro, boulot, dodo. A rotina, como Camus também refere: levantar-se, transporte, quatro horas de escritório ou fábrica, refeição, transporte, quatro horas de trabalho, refeição, sono, e segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo, sempre tudo se repete.
As consequências do absurdo pode ser a revolta. Ou não. À medida que se perde um pouco da omnipotência tornamo-nos mais humanos, repetindo até ao fim do tempo esta rotina: empurrar a pedra todos os dias.
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