Parece que não ficará pedra sobre pedra no final desta tristíssima governação.
O “estarmos de tanga”, de Barroso e o “estarmos no pântano”, de Guterres, verdades como punhos que nos doeram e doem mas que são honestas, correctas e realistas, virou farsa completa. Um fim de ciclo arrepiante para quem ainda tem valores.
Os valores dos compromissos assumidos.
Os direitos adquiridos já não existem. E a qualquer momento cada cidadão espera (o) pior.
Houve tempos em que a palavra bastava. Hoje, o compromisso pode estar escrito, timbrado, selado e avalizado que pode ir para o lixo quando a parte mais forte, o estado, isto é, o governo, assim o entende.
Transferiram serviços para as autarquias como o serviço não docente da educação.
Assinaram acordos. Assumiram compromissos.
Para quê? Acusam-se mutuamente de que um deve ao outro e outro diz que está tudo pago.
O que se passa com a gestão de pessoal é um pesadelo.
Agora é a ADSE. O trabalhador fica dependurado com os recibos dos médicos porque a autarquia diz que não é com ela. E a ADSE diz que o trabalhador é da autarquia.
Os resultados da avaliação de desempenho são letra morta.
Os recursos humanos da educação são cada vez mais escassos...
Este povo trabalhador, ordeiro, respeitador, com valores, perdeu os direitos adquiridos e, pelos vistos, também já não merece os compromissos assumidos.
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