Numa autoavaliação do consumo de internet e redes sociais direi que sou um utilizador moderado, Apesar disso, não sei se ainda serei capaz de controlar o meu comportamento na utilização dos dispositivos digitais.
O desordenador (G. Elgozy), livro escrito em tempo anterior às redes sociais, já nos alertava para os perigos da informática apesar dos benefícios que também nos trazia.
Porém, estávamos longe de pensar no desenvolvimento das redes sociais e da força que elas têm para modificar os nossos comportamentos que resulta da força do condicionamento operante.
As redes sociais capturam a nossa atenção e o nosso tempo. Os engenheiros das várias empresas e plataformas digitais estão interessados em que cada pessoa deixe de ter vontade própria e passe a depender delas. Quer dizer, estamos perante a programação das pessoas e a alienação digital.
O desordenador (G. Elgozy), livro escrito em tempo anterior às redes sociais, já nos alertava para os perigos da informática apesar dos benefícios que também nos trazia.
Porém, estávamos longe de pensar no desenvolvimento das redes sociais e da força que elas têm para modificar os nossos comportamentos que resulta da força do condicionamento operante.
As redes sociais capturam a nossa atenção e o nosso tempo. Os engenheiros das várias empresas e plataformas digitais estão interessados em que cada pessoa deixe de ter vontade própria e passe a depender delas. Quer dizer, estamos perante a programação das pessoas e a alienação digital.
Trata-se, efetivamente, de dependência, isto é, de vício que vai dos comportamentos graves de adição como o jogo altamente viciante que destrói personalidades e famílias, às manipulações políticas em processos eleitorais que leva à perturbação social nesses países.
Para além da gravidade de instaurar a censura e de limitar a liberdade de expressão, as redes sociais, apresentam outros graves problemas que afectam milhões de pessoas de que apenas algumas se vão apercebendo: o problema de nos deixarem sem tempo para as coisas importantes da vida por captarem a nossa atenção de forma quase permanente.
Em 2018, a média de tempo gasto em frente aos écrans e monitores, a nível mundial, é de 7,7 horas por dia. O uso da internet, cresceu mais de 209% nos últimos oito anos. (Leah Ryder, 31/07/2018)
Os riscos para a saúde física e mental existem e à medida que mais apps vão surgindo mais pessoas ficam expostas a esses riscos:
Há estudos científicos que concluem que quanto mais uma pessoa usa as redes sociais mais insatisfeita se pode sentir;
O exagero do tempo gasto com dispositivos digitais pode causar danos aos olhos, insónia etc.;
O desenvolvimento social das crianças pode ter dificultados;
Ficamos condicionados e actuamos de modo ansioso e compulsivo devido às notificações constantes nos telemóveis.
Face a esta invasão da nossa personalidade alguns autores tentam alertar-nos para este grave problema e persuadir-nos a viver melhor com menos tecnologia que Cal Newport descreveu como minimalismo digital.
Tristan Harris
Cal Newport
É, por isso, necessário reforçar a ideia de que há necessidade de auto-regulação do uso da internet e das redes sociais e de adopção de comportamentos de proximidade do ser humano, da comunicação face a face, dos toques afectivos, de nos olharmos olhos nos olhos e vermos as emoções impressas no rosto do outro.
Até para a semana com muita saúde.
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