Marco Aurélio foi imperador
romano durante 19 anos. O império
era marcado por guerras na parte oriental contra os partas,
e na fronteira norte, contra os germanos. Foi considerado o último dos cinco bons imperadores, é lembrado como um
governante bem-sucedido e culto, dedicou-se à filosofia,
especialmente ao estoicismo, e escreveu uma obra, Meditações.
O estoicismo é um movimento filosófico
que surgiu na Grécia Antiga por Zenão, no início do século III a.C.. Valoriza
o conhecimento e a razão e
desvaloriza os sentimentos externos e as emoções. É uma filosofia mas também um modo de vida e mais
do que o individuo diz interessa como se comporta.
O que está em questão são os problemas psicológicos de cada pessoa sujeita ao stress e ansiedade, aos estilos de vida que sempre resultam da interacção entre os homens e dos homens com a natureza e o universo. Era assim há dois mil anos na cultura greco-romana como é assim, actualmente, em todas as culturas. Ultimamente, por aqui me perco porque é o melhor sítio para me encontrar, aprendendo todos os dias, meditando com os sábios, procurando obter a serenidade que é a busca mais conforme à natureza e à razão.
Meditações, de Marco Aurélio, onde encontro mais semelhanças do que diferenças com as tão na moda meditações de atenção plena (mindfulness), é de uma actualidade fascinante. Mostra que a cultura greco-romana tem muito mais a ensinar do que aquilo que ensinam nas escolas. Provavelmente, a filosofia e a importância dos pensadores que hoje nos fazem meditar sobre a nossa verdadeira natureza e sobre o que é importante na nossa vida seria um bom contributo terapêutico contra as perturbações de ansiedade.
O que está em questão são os problemas psicológicos de cada pessoa sujeita ao stress e ansiedade, aos estilos de vida que sempre resultam da interacção entre os homens e dos homens com a natureza e o universo. Era assim há dois mil anos na cultura greco-romana como é assim, actualmente, em todas as culturas. Ultimamente, por aqui me perco porque é o melhor sítio para me encontrar, aprendendo todos os dias, meditando com os sábios, procurando obter a serenidade que é a busca mais conforme à natureza e à razão.
Meditações, de Marco Aurélio, onde encontro mais semelhanças do que diferenças com as tão na moda meditações de atenção plena (mindfulness), é de uma actualidade fascinante. Mostra que a cultura greco-romana tem muito mais a ensinar do que aquilo que ensinam nas escolas. Provavelmente, a filosofia e a importância dos pensadores que hoje nos fazem meditar sobre a nossa verdadeira natureza e sobre o que é importante na nossa vida seria um bom contributo terapêutico contra as perturbações de ansiedade.
Epicteto, Marco Aurélio, Epicuro, os estóicos ou
os epicuristas, por caminhos diferentes, contra o prazer ou pela sua busca, têm
muito a ensinar sobre a felicidade, sobre a forma de melhorarmos o nosso modo de
vida e procurarmos uma sociedade de bem-estar.
O primeiro livro de Meditações podia ser considerado o livro da gratidão. Aí,
M. A. agradece aos seus familiares, aos seus mestres e aos deuses tudo o que
aprendeu, a sua personalidade, a virtude, a inteligência, os modelos que teve. Inicia assim o primeiro ponto: “Aprendi com o
meu avô o carácter e a retidão.”
A Razão governa “a natureza (que) é flexível e
dócil”. “És dotado de razão? «Sou.» Então porque não usá-la? Não é tudo o que
desejas? Que a razão faça o seu papel?”
O homem faz parte da natureza, o homem vive na presença
da morte, que é desfazer-se nos elementos que o compõem, e, por isso, o que é a
fama ? O que é o elogio? O que é belo não é sempre belo, sem precisar de elogio?
Porque será que as pessoas acumulam bens
desnecessários? Nos dias em que vivemos, podíamos perguntar: porque se generalizou a corrupção que
quase sempre envolve milhões, se, afinal, “somente o necessário” é aquilo que
interessa ao homem? “A maior
parte das coisas que dizemos e fazemos não são necessárias. Se conseguires
eliminá-las terás mais tempo e tranquilidade. Pergunta-te a cada momento: «Isto
é realmente necessário?» (p. 43)
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