Henrique Monteiro escreve no Expresso, 15-3-2017, "Um elogio a António Costa". Também elogio.
«Bom, já era tempo de poder elogiar o primeiro-ministro. É hoje. Ao defender uma maioria de 2/3 para a aprovação de grandes projetos que, obviamente, vão para além de uma legislatura, fez uma proposta digna de um primeiro-ministro, de um estadista e não de um chefe de fação. Pena não ser brasileiro para poder dizer "Saravá, seu Costa!" »
No sector da educação, não podia estar mais de acordo.
«Por exemplo, na Educação. Não será a transformação e melhoramento das nossas escolas e do nosso Ensino uma questão transgeracional. Claro que é. Ouvi dizer — sem saber se é verdade — que o primeiro-ministro influenciara o recuo do ministro da Educação quanto à desvalorização dos programas de matemática e português. Temo, caro António Costa, que o Prof. Tiago tenha de ser desautorizado em vários outros aspetos. Ocorre-me que para tal política saudável ir em frente, seria até melhor substituí-lo.»
De facto, a estabilidade de um país também depende deste princípio. Mas será que há coragem para o por em prática? E como será isso feito perante bojardas deste tipo ?
«Pedro Nuno Santos: “PS não precisa, nunca mais, da direita para governar” (Observador, 20/1/2017)«O PS nunca mais precisará da direita para governar, garante o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares numa entrevista ao Jornal Económico, que diz ainda que, ao contrário da forma como tentaram retratar a aliança parlamentar no início, esta solução é sólida.»
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