"Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, está cética quanto ao futuro da economia portuguesa apesar dos resultados apresentados pelo Governo de António Costa para 2016. Se admite que o défice de 2,1% alcançado foi, “até certo ponto”, um “milagre”, defende também, em entrevista ao “Público” e à Rádio Renascença, esta quinta-feira, que a redução foi obtida à custa de “medidas que não são sustentáveis”. (Expresso, 02.03.2017)
"Diz o i que Teodora Cardoso acredita que o equilíbrio alcançado é, portanto, periclitante pelo que os resultados de 2016 não serão um fator apaziguador para os mercados.
“Este tipo de medidas não são sustentáveis. O que resolve o problema da despesa pública é uma reforma que tenha efeitos a médio prazo de melhor gestão das despesas, de qualidade das despesas e de ganhos de eficiência. Nunca fizemos esse esforço no passado, portanto, há-de haver espaço para ganhos de eficiência. Agora, isto não se pode fazer em seis meses, exige uma programação, exige uma forma de atuar diferente, que está aliás prevista na nova lei de enquadramento orçamental”, explicou a economista.
"Do coro de respostas às considerações da presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP) destacam-se António Costa, Carlos César e Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República não deixou o “milagre” da economista sem resposta. “Milagre este ano em Portugal só vamos celebrar um, que é o de Fátima para os crentes, como é o meu caso, tudo o resto não é milagre. Saiu do pêlo e do trabalho dos portugueses desde 2011/2012”, disse Marcelo no final de uma aula sobre a vida de Sá Carneiro na escola Rodrigues de Freitas, no Porto."
"Também Carlos César fugiu para o inefável e aproveitou para reagir a outras previsões “O CFP, tal como em algumas ocasiões a OCDE ou o FMI, têm-se especializado em maus augúrios para o país”, afirmou o líder parlamentar do PS. “Para felicidade de todos nós, têm falhado. O país hoje está confrontado com resultados muito positivos em matérias de crescimento económico, aumento do investimento, aumento do consumo interno e das exportações, ao mesmo tempo que foram criados mais de cem mil postos de trabalho líquidos ao longo do último ano”.
"Depois do “milagre”, dos “maus augúrios” e do “sair do pêlo”, a resposta de António ao CPF voltou à terra – e ao trabalho. “O governo não faz milagres. Nós fazemos bem o nosso trabalho. Quem fez previsões é que cometeu um monumental falhanço”. ( ionline,03/03/2017)
São as opiniões críticas do coro dos afinados.*
Surge então ... a ameaça.
"O deputado comunista Miguel Tiago criticou declarações da presidente do Conselho de Finanças Públicas. "Milagre é Teodora Cardoso ainda ter salário e ocupar o lugar que ocupa” (Público, 3/3/2017).
O coro não permite desafinanços! E há sempre que contar com os coralistas mais afinados que, incomodados com a verdade, se sentem no dever de elevar a voz.
No que foi dito, afinal, era relevante o seguinte: Medidas como o PERES, por ex., não são sustentáveis. É necessária uma reforma da despesa pública, com efeitos a médio prazo, de melhor gestão das despesas, de qualidade das despesas e de ganhos de eficiência.
Uma opinião desafinada... mas certa.
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* Isto não impede a consideração pelo Prof. Marcelo desde o tempo em que mergulhou no Tejo à procura da Câmara Municipal de Lisboa...
No que foi dito, afinal, era relevante o seguinte: Medidas como o PERES, por ex., não são sustentáveis. É necessária uma reforma da despesa pública, com efeitos a médio prazo, de melhor gestão das despesas, de qualidade das despesas e de ganhos de eficiência.
Uma opinião desafinada... mas certa.
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* Isto não impede a consideração pelo Prof. Marcelo desde o tempo em que mergulhou no Tejo à procura da Câmara Municipal de Lisboa...
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