Tenho andado a digerir a conferência que o prof Eduardo Sá fez na Primeira conferência internacional de psicologia e educação da Universidade da Beira Interior (UBI), em 26 de Março.
O tema era aliciante e sugestivo: “como educar crianças para serem felizes”
Afirmou que “a escola é a invenção mais bonita da humanidade. O ensino mais prolongado é a verdadeira revolução tranquila”.
Eduardo Sá, refere os seguintes aspectos para que as crianças possam ser felizes:
- Mais colo
- Quanto baste de autoridade
- O mais possível de autonomia
- Agressividade
- Estatuto do professor.
Então algumas consequências são óbvias
- Ao contrário do que ouvimos, de vez em quando, às teorias do regresso à palmatória, as crianças devem ser mais amadas.
Mas se as crianças precisam de colo, são os pais que dele precisam, em primeiro lugar. É preciso ter em conta a relação amorosa dos pais para que possam amar os seus filhos.
Quando se fala dos pais ou é para lhes atribuir mais responsabilização, como se, a que têm, já não fosse suficiente, ou para os colocar contra os professores como fez a Confederação das Associações de Pais (CONFAP), recentemente, ao escolher um dos lados do conflito com o Ministério da Educação.
Além disso as crianças devem brincar mais.
As brincadeiras não podem ser apenas uma actividade de fim de semana.
Aulas de 90 minutos com 10 minutos para brincar são um absurdo.
As crianças portuguesas têm o mais alto nível de sedentarismo.
- Quanto baste de autoridade
As leis devem ser para todos, quer se trate de maiorias ou de minorias.
Determinados comportamentos só são tolerados porque as leis não são eficazes.
Mas não se pode confundir autoridade com autoritarismo.
Democracia não é despotismo
Admiração por um professor é diferente de ter medo do professor.
- Quanto à autonomia, não se deve fazer o que as crianças são capazes de fazer. As crianças se são capazes de brincar com a Play-station também são capazes de fazer os TPC.
Dar erros é aprender. Ter uma negativa não é nenhum drama.
Estamos a criar crianças imuno-deprimidas em relação à dor: “não dêem erros, tenham sempre boas notas”.
- A agressividade faz bem à saúde. É um anti-depressivo e um ansiolítico.
Mas não deve ser confundida com violência.
Os pais devem estar presentes na escola. Pais e professores não podem andar zangados.
- O estatuto do professor deve ter em conta que o professor é uma pessoa que pode ser fundamental na vida da criança. O Director de Turma é uma espécie de tutor, não deveria dar aulas para além da sua turma.
Não há regras para a felicidade. Refundar a ideia de escola na base de que a felicidade é uma comunhão entre as pessoas pode ser fundamental para educar crianças para serem felizes.
O tema era aliciante e sugestivo: “como educar crianças para serem felizes”
Afirmou que “a escola é a invenção mais bonita da humanidade. O ensino mais prolongado é a verdadeira revolução tranquila”.
Eduardo Sá, refere os seguintes aspectos para que as crianças possam ser felizes:
- Mais colo
- Quanto baste de autoridade
- O mais possível de autonomia
- Agressividade
- Estatuto do professor.
Então algumas consequências são óbvias
- Ao contrário do que ouvimos, de vez em quando, às teorias do regresso à palmatória, as crianças devem ser mais amadas.
Mas se as crianças precisam de colo, são os pais que dele precisam, em primeiro lugar. É preciso ter em conta a relação amorosa dos pais para que possam amar os seus filhos.
Quando se fala dos pais ou é para lhes atribuir mais responsabilização, como se, a que têm, já não fosse suficiente, ou para os colocar contra os professores como fez a Confederação das Associações de Pais (CONFAP), recentemente, ao escolher um dos lados do conflito com o Ministério da Educação.
Além disso as crianças devem brincar mais.
As brincadeiras não podem ser apenas uma actividade de fim de semana.
Aulas de 90 minutos com 10 minutos para brincar são um absurdo.
As crianças portuguesas têm o mais alto nível de sedentarismo.
- Quanto baste de autoridade
As leis devem ser para todos, quer se trate de maiorias ou de minorias.
Determinados comportamentos só são tolerados porque as leis não são eficazes.
Mas não se pode confundir autoridade com autoritarismo.
Democracia não é despotismo
Admiração por um professor é diferente de ter medo do professor.
- Quanto à autonomia, não se deve fazer o que as crianças são capazes de fazer. As crianças se são capazes de brincar com a Play-station também são capazes de fazer os TPC.
Dar erros é aprender. Ter uma negativa não é nenhum drama.
Estamos a criar crianças imuno-deprimidas em relação à dor: “não dêem erros, tenham sempre boas notas”.
- A agressividade faz bem à saúde. É um anti-depressivo e um ansiolítico.
Mas não deve ser confundida com violência.
Os pais devem estar presentes na escola. Pais e professores não podem andar zangados.
- O estatuto do professor deve ter em conta que o professor é uma pessoa que pode ser fundamental na vida da criança. O Director de Turma é uma espécie de tutor, não deveria dar aulas para além da sua turma.
Não há regras para a felicidade. Refundar a ideia de escola na base de que a felicidade é uma comunhão entre as pessoas pode ser fundamental para educar crianças para serem felizes.
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