Saudades do tempo em que D. Januário exigia “deixem-nos pensar”.
É a fé do homem em políticos maus e políticos bons e que já não precisa de pensar.
Mas não será a fé de D. Januário que me fará perder a Fé.
Há muito tempo que perdi a fé nestes políticos e nestes crentes mas não vou perder a liberdade de escolher pensar.
Escolher continuar a pensar numa busca incessante de ver alguma luz no comportamento humano em que todos somos anjos com pés de barro.
Aqui (M. Filomena Mónica, "Os barões do regime") pode estar esta evidência.
Agora está tudo pensado: há anjos e demónios. Uma questão de fé. Uma fé que acabou de definir quem são os anjos e quem são os demónios. Agora fez-se a luz que rompeu as trevas.
Os anjos podem gastar à tripa-forra e lixarem a vida das gerações futuras. E não são responsáveis por nada. Os anjos vivem na rive gauche, ou mesmo só na gauche. O céu na terra.
Os anjos não precisam de procurar a equidade porque eles são a própria equidade. Está tudo certo com os anjos. Fazem tudo para bem do povo.
Os demónios estão todos no governo. Esforçam-se por pagar a factura que outros deixaram lixando a vida à actual geração.Vivem em massamá ou numa linha da direita. Um inferno na terra. Fazem tudo para mal do povo.
Estão onde é tudo errado e iníquo. Irão parar "às profundezas do inferno" onde Luís Garra "os irá perseguir" para todo o sempre.
É a fé do homem em políticos maus e políticos bons e que já não precisa de pensar.
Mas não será a fé de D. Januário que me fará perder a Fé.
Há muito tempo que perdi a fé nestes políticos e nestes crentes mas não vou perder a liberdade de escolher pensar.
Escolher continuar a pensar numa busca incessante de ver alguma luz no comportamento humano em que todos somos anjos com pés de barro.
Aqui (M. Filomena Mónica, "Os barões do regime") pode estar esta evidência.
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