Recentemente, “a primeira edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu a activista ambiental Greta Thunberg." (1)
O pensamento único sobre alterações climáticas antropogénicas domina a cena política e social a nível mundial, não há, por isso, nada de novo neste quadro “mainstream” assustador.
Porém, como Régio, não vou por aí.
Limpar a ideia de que uma das fontes de financiamento da Gulbenkian veio do lucro do petróleo da Partex não apaga o passado desta instituição, em muitas vertentes de excelência, como, por ex., no âmbito cultural e educativo (2) em que supria o estado incumbente... e por isso, merece o apreço de todos os portugueses.
O que é lamentável é que seja mais um caso de revisão da história.
Por outro lado, é precisamente numa altura em que há cada vez mais dúvidas sobre as causas das alterações climáticas que a Gulbenkian atribui um prémio aos assustadores e demagógicos das alterações climáticas antropogénicas...
A área ambiental e a área climática não são minha especialidade mas tenho vindo a interessar-me sobre este assunto e ...”vemos , ouvimos e lemos”...
Em Portugal, os professores Delgado Domingos e Rui Moura, perceberam estas inverdades sobre o clima e, por isso, sofreram dificuldades ao defenderem posições contrárias e críticas ao pensamento único que grassa por todo o mundo.
Também não deixa de ser curiosa a coincidência da publicação do livro de Michael Shellenberger “Apocalipse nunca: por que o alarmismo ambiental nos prejudica a todos”, de que li apenas o resumo em artigo que o mesmo elaborou sobre o assunto. (3)
É um livro a pedir desculpa. Escreve Schellenberger: “Em nome de ambientalistas de todos os lugares gostaria de pedir desculpa formalmente pelo susto climático que criámos nos últimos 30 anos. A mudança climática está acontecendo. Não é o fim do mundo. Nem é o nosso problema ambiental mais sério. Eu posso parecer uma pessoa estranha por estar dizendo tudo isso. Sou activista do clima há 20 anos e ambientalista há 30."-Os seres humanos não estão causando uma "sexta extinção em massa"
- A Amazónia não é "os pulmões do mundo"
- A mudança climática não está piorando os desastres naturais
- Os incêndios caíram 25% em todo o mundo desde 2003
- A quantidade de terra que usamos para produzir carne - o maior uso da terra pela humanidade - diminuiu numa área quase tão grande como o Alasca
- O acúmulo de combustível para madeira e mais casas próximas às florestas, não as mudanças climáticas, explica por que existem mais e mais perigosos incêndios na Austrália e na Califórnia.
- As emissões de carbono estão diminuindo na maioria dos países ricos e vêm diminuindo na Grã-Bretanha, Alemanha e França desde meados da década de 1970
- A Holanda ficou rica, não pobre, ao se adaptar à vida abaixo do nível do mar
- Produzimos 25% mais alimentos do que precisamos e os excedentes de alimentos continuarão a aumentar à medida que o mundo aquecer
- A perda de habitat e a matança direta de animais selvagens são ameaças maiores para as espécies do que as mudanças climáticas
- O combustível da madeira é muito pior para as pessoas e a vida selvagem do que os combustíveis fósseis
- Prevenir futuras pandemias requer mais e não menos agricultura “industrial”.
É isto. Neste momento, há quem atribua prémios por inverdades e quem peça desculpa por essas inverdades. Não é difícil saber a quem atribuir o prémio para a Humanidade.
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(1) A notícia de que a F. C. Gulbenkian tinha premiado a menina Greta levou-me a comentar o acontecimento como "Um nojo!", em 20 de Julho no FB, em relação a um post de Miguel Castelo Branco: "Efeitos colaterais da pandemia. Se o ridículo matasse!.
Também em relação ao post de João Gonçalves: “Decidimos dar um sinal à sociedade, lançando este prémio para a humanidade”, sem a mancha do petróleo a turvar o caminho, contou Isabel Mota.” Quem tem vergonha da biografia notável da instituição a que preside, até repugna as empregadas de limpeza. Um nojo, não o texto mas o que ele revela.Um nojo!", escrevi:
O artigo de Michael Schellenberger censurado pela Forbes, republicado no Quillette, sobre o seu livro «Apocalypse Never: Why Environmental Alarmism Hurts Us All» apresenta alguns FACTOS inconvenientes...
Um nojo!
Schellenberger pede desculpa, Delgado Domingos e Rui Moura, lá do sítio onde estão, devem desmanchar-se a rir!
(2) Sou do tempo das bibliotecas itinerantes da FCG que levavam a cultura possível a todo o país...
(3) Schellenberger escreve um livro a pedir desculpa, atitude rara, mas intelectualmente honesta, num meio em que ninguém pode ter dúvidas e se tiver está sujeito às penalizações dos novos totalitários.
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