Entrevista de Alexandra Campos, de 28/07/2016 (Público), "Antes, um terço dos doentes deixava de trabalhar", a Rui Tato Marinho, hepatologista no Hospital de Santa Maria (Lisboa) e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.
"Há uma história engraçada. Em 1974, num artigo publicado na revista Lancet, um autor escreve que deve haver um vírus que não é nem A nem B, deve ser C. Só que isto não pega, como em muitas coisas da medicina. Passou então a ser denominado “não-A não-B”. Mas a história do tratamento já tem 30 anos, fazíamos injecções com interferão e a percentagem de cura era de 6%. O problema é que até 1989 não havia teste. Foi uma revolução quando se descobriu o teste e o vírus."
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"É importante dizer que Portugal, neste momento, tem duas das melhores coisas do mundo: o transplante de fígado, que chega para aí a 250 pessoas por ano, e o acesso de toda a gente ao tratamento, mesmo que não tenha doença grave."
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