07/08/16

Afinal, o homem novo precisa de um código de conduta

Esquema utilizado por Freud na conferência XXXI 
sobre a "Divisão da personalidade"

O Prof. Jorge Miranda e o Prof. Freitas do Amaral, partidos políticos, comentadores, jornalistas disseram o que havia a dizer sobre mais uma rábula governativa: as borlas dos secretários de estado no Europeu de futebol..
Quero apenas relevar a ligeireza da justificação dos comportamentos que a dita esquerda continua a querer impingir e que segundo a própria tem superioridade moral em relação aos outros e tudo o que acontece não deixa de ser boa vontade, para bem do povo ou... simples distracção. Afinal, todos estes comportamentos são normais e éticos para a dita esquerda e para os republicanos complacentes com amigos e correligionários. São borlas éticas! Nada de novo na nossa memória histórica.

O ministro que dá pelo cognome de "Eu cá gosto é de malhar na direita", veio explicar que tudo estava bem sobre as borlas oferecidas pela Galp a membros do governo para assistirem ao Europeu de futebol.
Pior do que aceitar borlas é justificá-las assim:
Devolve-se o dinheiro da borla e fica tudo bem. "O pagamento dissipa as dúvidas". Não será as dívidas? Porque essas, as dúvidas, quer o sr. ministro queira quer não, não é ele (nem eu) que dá o "caso encerrado".
Outro argumento de grande impacto patético é que "viajaram de forma aberta e transparente". Haviam de viajar de forma clandestina?
Mas não há que questionar mais porque vai ser aprovado um código de conduta, ainda este verão...
De facto, ficamos, assim, muito mais descansados. O homem novo vai ter um código de conduta.
Mas o inconsciente vai fazendo o seu trabalho e é em momentos de distensão futebolística que algumas máscaras  mostram a realidade conflitual da personalidade do ser humano e destes seres humanos. O "homem que malha" impõe então um código de conduta.

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