Alguns portugueses têm vindo a mostrar-se como pessoas de sucesso e solidárias.
São pessoas que são capazes de inovar, de criar novas respostas face aos novos problemas e aos novos desafios das mudanças na sociedade.
São pessoas que mostram o melhor de si que, independentemente das próprias dificuldades, ou da política do momento, são capazes de compreender as dificuldades dos outros.
Três exemplos transmitidos pela comunicação social:
A 25 de Abril, no Nepal, um terramoto matou 8 mil pessoas. Aliás atingido terça-feira passada por novo terramoto.
Os portugueses Pedro Queirós e Lourenço Macedo Santos que estavam no Nepal a viver a tragédia, não regressaram a Portugal e ficaram no local para apoiarem as pessoas em dificuldade.
Para eles “As pessoas do Nepal, Portugal e já de outros países, não param de nos apoiar. Somos uns sortudos por estarmos a viver tudo isto desta maneira tão intensa. Por podermos ajudar e por poder partilhar com toda a gente aqui pelo Facebook. Porque nos sentimos embaixadores não só de Portugal, mas também da raça humana…”
Maria da Conceição queria ser a primeira mulher portuguesa a escalar o Evereste. Conseguiu e, em 2013, tornou-se a primeira mulher portuguesa a alcançar o topo do Evereste.
O seu desafio, a que deu o nome de 777 Challenge, e através do qual pretendia correr sete ultramaratonas, em sete continentes, durante sete semanas.
O objectivo da atleta era conseguir um milhão de dólares (730,4 mil euros) para a Fundação Maria Cristina, que criou no Dubai, e que ajuda crianças pobres dos bairros de lata do Bangladesh.
Maria da Conceição é hospedeira de bordo e presidente de uma organização que ela própria criou, a Fundação Maria Cristina. O nome é uma homenagem à mulher que a criou em Portugal, quando a sua mãe adoeceu, aos 2 anos, e morreu quando ela tinha 10 anos, mas a ideia é continuar esse espírito honrando a sua memória. O dinheiro dos patrocinadores será para promover projectos educativos para 600 crianças pobres do Bangladesh.
Um grupo de médicos voluntários está a dar consultas gratuitas, de várias especialidades (dermatologia, cirurgia, urologia, ginecologia, ortopedia e pneumologia, entre outras), no interior do distrito de Bragança, para que os cidadãos não tenham que se deslocar aos hospitais dos centros urbanos.
"Fazemos cirurgias e outros tratamentos e resolvemos alguns problemas de saúde a uma população muito envelhecida como é a das zonas interiores do país e que de outra forma teriam dificuldade em se tratar", afirmou à Lusa António Massa, presidente da Sociedades Portuguesa de Dermatologia (SPD) e um dos mentores do projecto.
Para isso, os clínicos abdicam de parte dos seus tempos livres.
Pretendem alargar o projecto a outras zonas do país.
Estes são exemplos de que conhecemos alguns nomes mas há muitos outros profissionais que são seres humanos maravilhosos na nossa vida de todos os dias tentando melhorar a vida de outros seres humanos mais fragilizados. Trabalham nos hospitais, nas escolas, nas empresas, nas associações solidárias… têm um a visão positiva da vida, estão altamente motivados e contribuem para um país cada vez mais positivo e mais solidário.
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