Quase. O comício da aula magna foi na realidade uma mistura heteróclita de coisas diversas, secas, velhas, sem qualquer fragrância que possa ainda interessar os vivos. Pelo contrário. A fragrância...
(3-12-2013)
Num momento crítico nacional, a fragrância recende o anti-democrático e populista.
Apenas um desejo frívolo, artificial e mesquinho pode atacar um presidente democraticamente eleito por 52,95% dos votos dos portugueses.
Além disso, apenas uma obsessão que é um erro político primário faz com que não se vislumbre objectivamente o trabalho do presidente e o seu respeito pelas instituições e pela constituição.
Este é um país pequeno e doce que não vai na agitação dos que atiçam os ânimos mais mesquinhos para ver se a coisa pega.
A mão que embala o berço devia ser a de alguém que apelasse à paz, à fraternidade, à compreensão, que organizasse conferências com o objectivo de ajudar a resolver os problemas do país, que podia ser modelo para um povo, para os jovens. Em vez disso embala um sonho utópico, irrealizável, feito de agitação e propaganda, na expectativa de que alguém faça o trabalho sujo.
Só lembraria ao diabo, respaldar a opinião da violência na palavra do papa. A crítica ao capitalismo é a que pode ser feita porque não há outra coisa para criticar. A igreja continua a fazer o que sempre fez. Pelo menos desde a Rerum novarum (1891). Mas o maniqueísmo até na religião quer dividir papas bons e maus, patriarcas bons e maus... conforme os momentos em que a coisa dá jeito.
É caso para dizer que com "papas" e bolos se enganam os tolos.
É caso para dizer que com "papas" e bolos se enganam os tolos.
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