04/09/23

Jovens que gostam de música antiga


Fui ao concerto final, em 2 de setembro, dos Cursos Internacionais de Música Antiga - CIMA 2023, na Sé de Idanha-a-Velha

Não deixa de ser curioso que no meio de tanta agitação, diversidade de apelos do que está na ordem do dia, do consumo, dos media, e do vazio... haja jovens que se interessem e gostem de música antiga e que venham estudar num sítio longe dos grandes roteiros turísticos de Verão. Um grande aplauso só por isto.

"Barroco. Esta palavra vaga, de ressonâncias pejorativas, encontra-se revalorizada, nos nossos dias, sob a forma mais autêntica e mais refinada. Mais ou menos conhecida do público, antes de 1950, a música barroca tornou-se o objecto mais precioso de deleite do amador esclarecido: encontram-se contrastes inesperados, coros de anjos, timbres raros, e a indústria do disco procura nela best-sellers." (História da Música Clássica, vol I, Barroco e Classicismo, pag. 27)

Do programa fizeram parte:
Valentini, Giuseppe (1681-1753)
Hotteterre, Jacques-Martin (1674-1763)
Telemann, Georg Philipp (1681-1767)
Senaillé, Jean Baptiste (1687-1730)
Boismortier, Joseph Bodin de (1689-1755)
Monteverdi, Claudio (1567-1643)
Leclair, Jean-Marie (1697-1764)
Chedeville, Nicolas (1705-1782)
Bach, Johann Sebastian (1685-1750)
Rameau, Jean-Philippe (1683-1764)

Uma das peças apresentadas foi "Les Indes Galantes" ("Forêts paisibles") de Jean-Philippe Rameau.





Sem comentários:

Enviar um comentário