Valsa "vinho, mulheres e canções"
Orquestra Sinfónica da Rádio de Hamburgo - Dir. de Gudolff Rendel
Orquestra Sinfónica da Rádio de Hamburgo - Dir. de Gudolff Rendel
Talvez aqui.
É muito mais do que versar sobre a vida desregrada, a que Jeroen Dijsselbloem se referia, como o caminho a evitar, é o encantamento da vida - o principio do prazer.
Embora Dijsselbloem seja do norte disse o que se pode aplicar a todos os povos de todas as geografias, como a ele próprio. O azar dele foi tê-lo feito de forma focada nos europeus do sul quando isso também é coisa dos europeus do norte, como aqui se vê.
Também já não era o tempo próprio para isso. Quer dizer, foi aqui que nos trouxe o retrocesso em que estamos.
Por estes dias de embandeirar em arco, aliás o nosso querido presidente Marcelo já começou a travar (Acabou a lua-de-mel entre Marcelo e Costa) tanta exuberância, principalmente depois das desgraças dos incêndios e de Tancos, o país que todos procuram pelo sol, pela comida, pela simpatia das pessoas, afinal também tem defeitos. Nada que surpreenda o que refere, no Labirinto da saudade, Eduardo Lourenço: "somos um povo de pobres com mentalidade de ricos". Como as críticas são "de casa", podem dizer o que pensam e o que entendem sobre a choldra ignóbil, apropriada ao "estado a que chegámos".
Também já não era o tempo próprio para isso. Quer dizer, foi aqui que nos trouxe o retrocesso em que estamos.
Por estes dias de embandeirar em arco, aliás o nosso querido presidente Marcelo já começou a travar (Acabou a lua-de-mel entre Marcelo e Costa) tanta exuberância, principalmente depois das desgraças dos incêndios e de Tancos, o país que todos procuram pelo sol, pela comida, pela simpatia das pessoas, afinal também tem defeitos. Nada que surpreenda o que refere, no Labirinto da saudade, Eduardo Lourenço: "somos um povo de pobres com mentalidade de ricos". Como as críticas são "de casa", podem dizer o que pensam e o que entendem sobre a choldra ignóbil, apropriada ao "estado a que chegámos".
Mas não fomos sempre assim ? Podemos voltar ao passado, por altura dos descobrimentos, quando se criticava aqueles que comiam pão-de-ló com sardinha assada. Mas isso eram outros tempos?
Resta-nos a verdadeira paixão pela música, autêntica evolução no campo da igualdade de direitos.
Como referia E. Cintra Torres a propósito de "Duetos imprevistos". "A arte aprende-se. Os compositores, diz-nos Duetos, não são apenas homens
do seu tempo: têm as paixões do momento e de sempre. Tal como eles, os
dois apresentadores estão sempre à mesa comendo e bebendo (como
Bruckner), falando das apaixonadas e do seu papel na música (Liszt, o
Strauss das valsas), e procurando também assim recriar o seu amor pela
música, religiosa, popular ou o que seja. No écrã, recriam-se pulsões
dos compositores: vinho, mulheres e canções (Wein, Weib und Gesang: é o
título de uma valsa de Strauss)."
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