“A história não é minha. Aquela afirmação é falsa”. É assim que Maria João resume a utilização da sua fotografia colada à frase “Estou desempregada desde 2012, para o governo não existo” num dos polémicos cartazes do PS, em declarações ao Observador. Maria João diz que não estava desempregada e que não disse o que está no outdoor.
Esta é mais uma estória infeliz de manipulação da imagem das pessoas para fins propagandísticos. Propositadamente, confunde-se a estória do desemprego e dos subsídios com a história pessoal de indivíduos que nada têm a ver com o assunto, ou seja, manipulam-se grosseiramente os eleitores .
A manipulação continua a fazer o seu caminho. As campanhas eleitorais são tempo e terreno propício para os manipuladores, como já escrevi: Manipulação digital dos espíritos, Manipulação, A fada má e o feiticeiro de Oz .
O fotojornalismo desde sempre usou a imagem como forma de manipulação dos espíritos: These Altered Images Show Photojournalism at Its Worst, Manipulação: o fotojornalismo em questão, Novas formas de manipulação.
Não há vacina para esta mentira. A doença volta sempre, de forma mais virulenta, mas também com a perna mais curta. Os media têm este efeito de bumerangue.
Não há vacina para esta mentira. A doença volta sempre, de forma mais virulenta, mas também com a perna mais curta. Os media têm este efeito de bumerangue.
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