O consumismo faz esquecer o que nos interessa e leva-nos a comprar o que pensamos que queremos. Entra-se no supermercado para
comprar a e sai-se de lá com o alfabeto todo no saco. Muitos produtos que não precisamos e alguns que nem sequer são assim tão bons para a saúde.
Tem sido um enigma encontrar no supermercado iogurte natural sem
açúcar. Voltas e mais voltas, mil variedades de iogurtes: com sabores, com frutas, com frutos secos, de imensas marcas, marca branca, líquidos, para a prisão de ventre, para as defesas, para o colesterol, de todas as maneiras. Mas onde é que metem o raio dos iogurtes naturais ?
O marketing e merchandising fazem-nos esquecer aquilo que é mais importante: a saúde pessoal, a saúde ambiental. Embora, ultimamente, haja cada vez mais referências ao ecológico.
Mas, quando nos recordam isso, devemos ter cuidado. O greenwashing faz parte da simpatia com que nos impingem os produtos mesmo que pouco tenham de ecológico. O "ecológico" não é o que parece.(Goleman)
"Vivemos o nosso quotidiano imersos num mar de coisas que compramos, usamos e deitamos fora, desperdiçamos ou guardamos. Todas possuem uma história própria e o seu próprio futuro, estando os antecedentes e o fim em grande medida ocultos dos nossos olhos, uma rede de impactes deixados ao longo do caminho, desde o momento da extracção ou mistura dos seus ingredientes, durante o seu fabrico e transporte, passando pelas consequências discretas da sua utilização nas nossas casas e locais de trabalho, até ao dia em que a deitamos fora. E, no entanto, os impactes invisíveis de todas essas coisas podem constituir o seu aspecto mais importante." (Goleman, cap.1 - O preço oculto do que compramos, pag.10)
Vamos sabendo cada vez mais sobre aquilo que comemos, aquilo que nos cura e aquilo que nos mata.
Há assuntos que não podem continuar a ser ignorados como os referidos n' O livro negro do
açúcar.
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