EDUCAR EM DIÁLOGO
02/10/25
Humildade - Uma força terapêutica
01/10/25
26/09/25
Inclusão inclusiva
A metodologia UDL (Desenho universal de aprendizagem) de David Rose trouxe uma perspectiva global da inclusão nos diversos níveis de intervenção da sociedade: na educação, nos transportes, na arquitectura, nas empresas... (1)
Obviamente, a inclusão nunca está concluída. Apesar dos sucessos que foram conseguidos muito continua por fazer em muitos sectores. Basta ver o que se passa na questão das acessibilidades nos transportes e nos equipamentos colectivos... deparamos com barreias arquitectónicas mesmo em edifícios recentes, ruas recentes, equipamentos acabados de construir...
Mas o pior foi a deriva relativamente a este tema. Passou-se daquilo que era a inclusão para todos, sem preferências por ninguém, para a exclusão brutal de outros considerados privilegiados.
A inclusão passou a instrumento de ideologias totalitárias como a chamada linguagem neutra, inclusiva e não binária.
De forma dissimulada, quase sem darmos por isso, começamos a achar que quando alguém escreve palavras com @ está tudo bem, até é engraçado. Claro que nem sequer conseguimos ler mas isso que importa? (2)
Porém, de forma mais acintosa, em instituições como universidades, passou a haver maneiras politicamente correctas de estar e falar.
Foram criados manuais, normas e leis absurdas.
E a seguir vieram as ameaças e as perseguições àqueles que não fossem por aí.
Os "ofendidinhos" despontaram por todo o lado. Tudo passou a ser inclusivo: arte inclusiva, cultura inclusiva, linguagem inclusiva... Ou seja, a negação da arte e da cultura e da própria linguagem que se torna incompreensiva. (3)
A consequência deste totalitarismo foi, para quem não aceitou esta visão, passar a ser excluído e até perseguido.
O psicólogo J. Peterson fala sobre a natureza corrupta de sigla DEI (Diversidade, Equidade, Inclusão) e dá testemunho de como não só professores universitários mas os seus alunos são prejudicados nas suas carreiras e empregos por pensarem de forma diferente das politicamente correctas e wokistas. (4)
Mas...
Apesar dos maus tratos que a inclusão tem sofrido, é absolutamente necessário voltar à inclusão em que todos os cidadãos devem ser tratados sem preferências ou vitimizações.
É necessário voltar à inclusão sem as amarras da DEI, e sem a absurda linguagem dita inclusiva, neutra ou não binária, para que todos se sintam integrados na escola e na sociedade.
E mais, lutar contra a inclusão que exclui é uma tarefa de qualquer cidadão livre e democrata. (5)
Até para a semana.
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19/08/25
Florescer
Peggy Lee - É só isso ? (Is that all there is?)
Também existe relação com o luto. "Contudo, a melancolia contém algo mais que o luto normal. Na melancolia, a relação com o objeto não é simples; ela é complicada pelo conflito devido a uma ambivalência. Esta ou é constitucional, isto é, um elemento de toda relação amorosa formada por esse ego particular, ou provém precisamente daquelas experiências que envolveram a ameaça da perda do objeto. Por esse motivo, as causas excitantes da melancolia têm uma amplitude muito maior do que as do luto, que é, na maioria das vezes, ocasionado por uma perda real do objeto, por sua morte. Na melancolia, em consequência, travam-se inúmeras lutas isoladas em torno do objeto, nas quais o ódio e o amor se digladiam; um procura separar a libido do objeto, o outro, defender essa posição da libido contra o assédio." ( Freud, Luto e melancolia)
Também, em Psicologia, falamos de alexitimia (palavra de origem grega: a-falta de, sem; lexis-palavra; thymus-emoção ou ânimo), utilizada pela primeira vez por Peter Sifneos, em 1967. A alexitimia é um construto que "designa a falta de palavras para descrever as emoções. Afetivamente conduz a uma grande dificuldade em reconhecer, descrever e discriminar sentimentos e emoções. Cognitivamente, há um estilo de pensamento muito particular, virado para o concreto e para o exterior e relacionalmente, há relações úteis, pragmáticas e superficiais. Existe uma incapacidade em perceber o outro com uma individualidade própria, os seus sentimentos, havendo portanto uma reduzida empatia e compreensão." (S. Pereira, Alexitimia, ITAD)
* As referências são de M. Seligman, A vida que floresce, estrelapolar/Leya, 2011.
26/06/25
Olá, solidão!
(1) Marta Rebelo, "Precisamos de um Ministério da Solidão?" Visão, 10.03.2021 ; "Há países que já têm um Ministério da Solidão. E Portugal?" Agência Lusa , CM.
20/06/25
“Mal-estar na civilização”
11/06/25
06/06/25
Activismo e manipulação
01/06/25
Os anjos vão dormir...
Os anjos vão dormir...Os anjos vão dormir: a noite caimas libertam os astros para desvendaremo que apaixona os homens sobre a terra,que gritos soltam estes, como fazem guerrase criam desencontros de hora a horae se atropelam sem real razão.Pena que a escuridão seja tão longa,que o reinado de estrelas não dissipeo negro tenebroso da maldade:o breu a consumir cabal alívioou confiança no florescimento.Como saber se os anjos quand' auroravirão, calmos de sono, despertar-nos ?
António Salvado, Repor a luz
29/05/25
Vitórias e derrotas
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