29/09/18

Momentos

Há momentos da nossa vida em que precisamos dos outros de uma forma mais intensa, mais empenhada e mais solidária.
Nestes momentos é reconfortante poder ter a esperança de que os enormes progressos científicos e técnicos adquiridos na área da saúde, física e mental, melhorem a nossa qualidade de vida, reduzindo a dor e sofrimento.
É animador poder ter confiança nas qualidades científicas, técnicas e humanas dos profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, nas mãos de quem fazemos depender a nossa vida e do pessoal auxiliar que nos ajuda a ultrapassar as nossas limitações resultantes de fragilidades e dependências nas coisas mais básicas do dia a dia.

Nestes momentos entendemos melhor que a inclusão é um processo em que todos estão envolvidos  e de que todos irão precisar em algum momento da vida.

É muito bom poder ler e pensar com Séneca, Marco Aurélio, Epicteto, a filosofia... Nestes momentos mais difíceis, servem-me de lenitivo e refúgio com mais frequência  do que habitualmente.
Ou contar com a ajuda de estratégias como a meditação e oração, neste caso nas formas de obsecração e súplica, como é vista por João Cassiano e por John Main.
É fortalecedor contar com a psicologia positiva, proposta por Seligman, e procurar o bem-estar, conhecendo os pontos fortes da nossa personalidade, e a importância do optimismo como elemento fundamental da recuperação.

Por fim, talvez o mais importante, poder contar com o apoio da família onde, nestes momentos, os vínculos se manifestam com toda a sua força, e com o apoio de verdadeiros amigos que nos confirmam deste modo como gostam de nós.
É esta, verdadeiramente, a melhor sorte que podia ter.

(29 de Setembro - Dia mundial do coração)


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