26/02/22
Talvez a cultura...
24/02/22
23/02/22
Auto-ajuda
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18/02/22
16/02/22
A brisa sopra sempre outra vez
Nem sempre é fácil viver neste mundo de dorIt's not always easy to be living in this world of painTu vais bater em paredes de pedra de novo e de novoYou're gonna be crashing into stone walls again and againEmbora sintas o teu coração quebrarThough you feel your heart breakÉs apenas humanoYou're only humanVais ter que lidar com a mágoaYou're gonna have to deal with heartacheAssim como um boxeur numa luta pelo títuloJust like a boxer in a title fightTens que andar naquele ringue sozinhoYou got to walk in that ring all alone
Tu não és o único que cometeu erros
You're not the only one who's made mistakes
Mas eles são as únicas coisas que podes realmente chamar de tuas.But they're the only thing that you can truly call your ownNão te esqueças do teu segundo fôlegoDon't forget your second wind
Espera naquele canto até que a brisa sopreWait in that corner until that breeze blows in
Sair do círculo vicioso
(2) Fernando Alberca Vicente,"Cuida tu salud emocional".
(3) Augusto Cury, Gestão da Emoção - Técnicas de coaching emocional para gerir a ansiedade, melhorar o desempenho pessoal e profissional e conquistar uma mente livre e criativa, 2021 (orig. 2015).
10/02/22
Cultura de vitimização
Como podemos sair deste círculo vicioso e ultrapassar a cultura de vitimização? Veremos para a semana.
Até para a semana com muita saúde.
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* O que não deixa de ser curioso é que esta cultura vem principalmente donde não seria de esperar (ou talvez não), as universidades que como o nome indica são escolas de pensamento universal, e a comunicação social que devia ser livre e independente de forma a contribuir para a liberdade de pensamento e de expressão.
** Sobre o assunto pode ler-se/ver-se com proveito: O segredo de uma família feliz: o triângulo de Karpman; Ana Delgado, "Salvador, víctima y perseguidor: el triángulo dramático de las empresas, Emprendedores, 15/01/2018; Luiz Felipe Pondé - Dor e Mudança: A Cultura da Vitimização.
08/02/22
Lidar com a dor
A compreensão do que se passa connosco é um passo fundamental para melhorarmos. A compreensão das nossas dores é um passo relevante para essa melhora.
Então o que é a dor ? Definir as nossas dores nem sempre é fácil. Segundo a Associação internacional para o estudo da dor, a “dor é um fenómeno complexo que envolve emoções e outros componentes que lhe estão associados…; a dor é um fenómeno subjectivo, cada pessoa sente a dor à sua maneira…; não existem ainda marcadores biológicos que permitam caracterizar objectivamente a dor; não existe relação directa entre a causa e a dor; a mesma lesão pode causar dores diferentes em indivíduos diferentes ou no mesmo indivíduo em momentos diferentes, dependendo do contexto em que o indivíduo está inserido nesse momento; por vezes existe dor sem que seja possível encontrar uma lesão física que lhe dê origem." (International Association for the Study of Pain) (1)
“A dor seja qual for a localização pode ser surda, lancinante, ter aspecto de pontada, de facada, de torção, espasmo, de arrancamento, pode ser tão violenta que leve à perda de conhecimento.” (Minha saúde, meu tesouro - como viver mais e melhor, p. 70) (2)
A dor e ansiedade andam muito ligadas de forma a que a ansiedade faça com que possamos sentir dor, ou mais dor, em alguma parte do corpo.
E quem não tem medo de ter dores?
A dor pode ser respondente e operante. Quando temos uma lesão e sentimos dor, falamos do primeiro caso quando ela tem origem no ambiente, no contexto de aprendizagem falamos de dor operante.
Uma dor que pode estar associada à ansiedade é a dor no peito.
Um director de uma escola, sofre de dores no estômago e no esófago. Todos os dias, quando vai à escola, sente dores que o voltam a incomodar. Medicamentos para as dores, antiácidos, dietas... tudo o que pode servir para resolver o problema é experimentado. Mas as dores voltam sempre: são dores, espasmos que não desaparecem.
Acontece, porém, que ao passar à reforma a sua vida passou a ser de outra forma. Deixou de ir à escola. E desta vez também as dores o deixaram.
Ora esta dor era real, independentemente da causa biológica ou psicológica que lhe dava origem.
Claro que as dores têm sempre um carácter subjectivo (3) e por isso não é fácil definir as nossas dores para que os outros entendam.
O que é facto é que elas são reais e a pessoa está sujeita a este sofrimento desesperante que a acompanha ao longo de cada dia.
Se há dores localizadas e fáceis de descrever há outras em que não é assim. A dor no peito, por exemplo, tem de ser mais especificada, ou seja, devem ser feitos vários exames complementares para se saber do que estamos a falar.
À semelhança daquele director de escola, também tem sido a minha experiência desde há três anos: uma dor no peito que anda atrás de mim e eu atrás dela para saber por que existe, por que aparece nos mais diversos momentos.
Da cardiologia à gastrenterologia, vamos descartando possibilidades mas ainda não se chegou a diagnóstico adequado.
Podemos esperar o dia em que para cada dor seja possível fazer um diagnóstico e ter um remédio que a retire da nossa vida ?
Provavelmente esse dia ainda está longe.
Até para a semana com muita saúde.
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(1) Assunto referido aqui e aqui. A IASP/APED apresentam a redefinição de Dor como:"uma experiência sensorial e emocional desagradável associada, ou semelhante à associada, a danos reais ou potenciais nos tecidos", acrescida de 6 elementos fundamentais.
(2) As dores são de uma grande diversidade, podem ser classsificadas com dezenas de termos ou categorias sensitivas. (Enciclopédia da Psicologia, Tomo 3, 1999, pag. 518)
(3) Pode avaliar-se esta sensação subjectiva mediante métodos objectivos - escalas de intensidade de dor: Escalas numéricas de 0 - sem dor a 10 - máximo de dor, ou escalas visuais, a escala de facies de dor (muito útil em crianças); e a escala verbal (dor ausente, leve, moderada e intensa). A Dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da Dor.
02/02/22
Os corpos e as almas
Think Tank - a semana política e económica vista por Jorge Marrão e Joaquim Aguiar - 29/01/2022