30/11/23

A nova censura


Este governo está de saída mas faltava a cereja no topo do bolo.
De manhã, uma notícia do Público (Maria Lopes, 28 de Novembro de 2023, 6:35) informava que:
“O Governo e o PS querem criminalizar os actos de discriminação e incitamento ao ódio em função de "convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou a pretexto de uma culpa colectiva baseada em qualquer um destes factores". E propõem o agravamento das penas para quem comete os crimes através dos meios de comunicação social ... “. A proposta de lei foi subscrita pela ministra da Justiça, pelo primeiro-ministro e pela ministra da Presidência.“
Já tínhamos uma série de discriminações previstas devido "à raça, origem étnica, nacional ou religiosa, cor, nacionalidade, ascendência, território de origem, religião, língua, sexo, orientação sexual, identidade ou expressão de género ou características sexuais, deficiência física ou psíquica” ...  e agora temos mais estas e em função de convicções políticas ou ideológicas e instrução...

Esta proposta inicial era tão chocante que nesse mesmo dia, à noite, a notícia passou a ser: “Para não haver “equívocos”, PS deixa cair criminalização por discriminação por ideologias ou instrução.” (Maria Lopes, Público, 28 de Novembro de 2023, 20:18)

Ainda bem. Do mal o menos. Não passa pela cabeça de ninguém querer criminalizar alguém por convicções políticas ou ideológicas e de penalizar os órgãos de comunicação social através dos quais sejam cometidos actos de discriminação por estes motivos.
Assim, de fugida, quase sem nos apercebermos, estaria aberta a porta à censura... Ora esta é uma área sensível da nossa vida democrática. E quanto mais debatida melhor. Mas não é assim que querem alguns... Quase sem darmos por isso surgem novas formas de controlar o pensamento, de controlar a liberdade de expressão e de punir quem não pensa da forma que o poder quer. (1)

A legislação em relação ao discurso de ódio difere de país para país
Em Portugal, segundo a Constituição, “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”. (Artigo 13º da Constituição portuguesa - Princípio da igualdade ) 
Ora estas são as discriminações que foram transpostas para a legislação mas era necessário definir como e quando, porquê e por quem, que limites, etc... (2) para que essas possíveis discriminações fossem criminalizadas, não beliscando a liberdade de expressão.

O Conselho da Europa define o que é discurso de ódio. E também nos informa sobre o consenso relativo às consequências desse discurso de ódio: não são inócuas, geram danos físicos e psicológicos naqueles que sofrem a agressão (especialmente nas crianças), como depressão, baixa estima, pressão alta, respiração acelerada e insónia - quando há depressão extrema, o discurso de ódio recorrente pode levar a vítima ao suicídio. 
O assunto é suficientemente grave para ser levado a sério e não passar a ser mais uma forma de controlo do pensamento e a ser um atentado à liberdade e à liberdade de expressão. 



Até para a semana.


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Sobre o assunto ver também o artigo "Criminalizar as opiniões incómodas", de Francisco Teixeira da Mota; Público, 2 de Dezembro de 2023
2. A menos que fique  por conta do "Ministério da verdade" (G. Orwell)






Rádio Castelo Branco


26/11/23

Da Arte e das Tradições que nos pacificam





Um fim de semana extraordinário (11-12 de Novembro de 2023). A música foi o principal elemento agregador de todas as vontades participantes nos eventos culturais e artísticos deste fim de semana, em S. Miguel d'Acha, uma pequena vila da Beira Baixa, onde todos, ou quase, sabem cantar bem, vem de nascença, que se traduz, entre outras manifestações, no Grupo de Cantares Tradicionais da Associação para a Defesa do Património Cultural (ADEPAC).
S. Miguel pode orgulhar-se, mais uma vez, de ter uma iniciativa cultural de tão elevada qualidade.

No sábado, pelas 11H00, teve lugar a apresentação do Cancioneiro da Música Tradicional de S. Miguel d'Acha, da autoria de Joaquim Gonçalves e José Ramos Alexandre: A história da música popular de S. Miguel d'Acha e o acervo das músicas populares originárias e cantadas nesta terra. Uma obra de fôlego. Uma obra que preserva a memória do passado e, em muito, ainda a memória do presente porque viva continua a ser a manutenção das tradições em que estes cantos são o centro desses enventos tradicionais mas que sem ela, necessariamente (?) tudo parece levar a crer que assim seja, corria o risco de se perder, pelo menos em boa parte.
Com a publicação do Cancioneiro hoje podemos ter a certeza de que esta herança, o património imaterial desta comunidade, está aí para os nossos netos, obra que os faz e fará ter orgulho dos seus antepassados que criaram estas melodias emocionantes e únicas, fruto das suas vivências de infância, de trabalho, das festas ou da religiosidade. Mérito dos autores do Cancioneiro.





À noite, assistimos ao concerto "A música Tradicional em S . Miguel de Acha". 

"O programa deste concerto, organizado pela ADEPAC, no âmbito lançamento do Cancioneiro da Música Tradicional de São Miguel d'Acha tem em vista a apresentação ao público de algumas das modas da nossa terra. Muitas delas são, aliás, frequentemente cantados e difundidas pelo Grupo de Cantares Tradicionais de São Miguel de Acha, mas outras foram sendo musicalmente trabalhadas por vários autores.

Daí que a escolha e ordenação do programa tenha recaído em canções cujas melodias e temas já foram objeto de elaboração e tratamento musical, nas variadas perspectivas encontradas, por forma a que com esta metodologia de apresentação, o público possa perceber as muitas abordagens musicais possíveis sobre temas idênticos e verificar que a música tradicional é passível de merecer a mesma consideração que a chamada música erudita.

Assim, incluem-se, desde logo, arranjos de Fernando Lopes Graça (para piano solo, piano quatro mãos, canto e piano, vozes e orquestra) de algumas modas que ele próprio recolheu na nossa terra, arranjos de Jorge Croner de Vasconcelos (para canto e piano, de duas modas anteriormente também aqui recolhidas por Constantino Varela Cid), bem como vários arranjos de um conterrâneo nosso, Joaquim Gonçalves (para vozes e piano e/ou instrumentos) e de seu filho Diogo Gonçalves (canto e piano e vozes e instrumentos), de canções igualmente recolhidas em S. Miguel.

E tendo em vista a consecução destes objetivos, o Programa executado por conhecidos e credenciados intérpretes nacionais (um conjunto vocal de vozes iguais, a soprano Maria João Sousa, os pianistas Leonor Cardoso e Paulo Oliveira, um ensemble instrumental - sopro e cordas), além do Grupo de Cantares Tradicionais de S. Miguel de acha, de ACEPAC, também sobejamente reconhecido no âmbito dos executantes de música tradicional na região das Beiras, atualmente dirigido por Eduardo Gonçalves.

Por fim, é devida uma palavra de agradecimento à Paróquia de São Miguel de Acha, na pessoa do P. Martinho Lopes Mendonça, pela disponibilidade manifestada para a realização deste Concerto na Igreja Matriz de São Miguel de Acha."

A missa de domingo foi manifestação de elevada espiritualidade em que Bach e Schubert nos ajudaram a sentir toda a felicidade que pode resultar na nossa mente e no nosso coração quando à meditação, celebração, e pedido de um mundo melhor, podemos acrescentar o extraordinário engenho humano criador desta música.

Gratidão enorme por nos terem proporcionado estes momentos. Por este tempo em que, afinal, acontecem milagres que vêm da Arte e da Paz. Podemos sonhar com um mundo civilizado em que a Arte nos reuna como pessoas interessadas na Cultura e na Paz. Podemos presenciar a diversidade das pessoas na diversidade das interpretações e como a música pode ser extraordinária quando essa mesma música é tocada e cantada pelo Grupo de Cantares, pela orquestra ou apenas pelo piano numa continuidade de profundidade emocionante entre a "Encomendação das almas", canto por vozes femininas, e os "Martírios", com piano a quatro mãos com Leonor Cardoso e Paulo Oliveira e arranjo de F. Lopes-Graça.

Este momento inesquecível ficou a dever-se à ADEPAC, a todos os patrocinadores, a todos os que colaboraram, a todos os que gostam desta terra tão querida e maravilhosa. Tantos amigos. Tão boa gente. Uma Arte que enleva o espírito e pacifica a mente foi o que senti neste fim de semana, na minha terra, S. Miguel d'Acha.





22/11/23

Além do Princípio de Mateus


No domingo passado (19-11-2023), o Evangelho falava da conhecida parábola dos talentos. (Mateus 25:14-30)

Jesus diz-nos que o reino dos céus é semelhante  a um homem que, ao sair de viagem, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.  A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. O que havia recebido cinco talentos, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento cavou um buraco no chão e escondeu-o aí.

Quando foi necessário prestar contas, o que tinha recebido cinco talentos trouxe outros cinco,  o que recebeu dois ganhou mais dois.

O que tinha recebido um talento apresentou apenas o que tinha  porque teve medo e escondeu o seu talento no chão.

O senhor elogiou os outros servos e a este, negligente, criticou-o e mandou dar aquele talento ao que já tinha dez, dizendo: “Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado”. 

 

As palavras desta parábola são duras e sem tolerância para o que tinha menos talentos. Este parágrafo também é conhecido como Princípio de Mateus. 

Os talentos, ou se quisermos as capacidades ou aptidões, as virtudes e as  forças são qualidades físicas e mentais, diferentes, que nós temos. 

Uma questão importante é, então,  sabermos  os  talentos que temos e o que vamos fazer com eles.


Sabemos que vivemos num mundo assim, com esta realidade: há uma “distribuição desnivelada” dos talentos, na área financeira ou em qualquer outra área. *

Em 12 Regras Para a Vida - Um Antídoto Para o Caos, Jordan Peterson refere que tanto no mundo animal (no mundo das lagostas, por ex.),  como nas sociedades humanas, o vencedor leva tudo, em que aquele 1% do topo tem tanto dinheiro quanto os 50% da base, e em que as 85 pessoas mais ricas têm tanto dinheiro quanto as outras 3,5 mil milhões juntas. (p. 29)

Esse mesmo princípio brutal de distribuição desnivelada aplica-se em qualquer contexto em que exista produção criativa. 

A maioria dos artigos científicos é escrita por um grupo pequeno de cientistas. Uma pequena proporção de músicos produz quase todas as músicas comerciais gravadas. Um número pequeno de autores vende todos os livros...

Nas relações amorosas é bem conhecida a canção dos ABBA, The winner takes it all. (O vencedor leva tudo).

 

Então o que nos resta é enterrar os nossos poucos talentos, uma vez que (pensamos nós) não somos assim tão talentosos?

Pelo contrário. Compete a cada um fazer render os seus talentos, trabalhando tanto quanto permitam as suas capacidades e aptidões, para que eles se possam traduzir em algo de positivo.

Para isso, é necessário haver vontade para mudar. Mudar a nossa postura corporal, levantarmo-nos e erguermos as costas... Estas são atitudes que aumentam a serotonina e então “podemos aguentar as dificuldades de pé, mesmo durante a doença da pessoa amada, mesmo durante a morte dos pais, e permitir a outros que encontrem força a nosso lado, quando de outra forma seriam tomados pelo desespero. Fortalecidos desta maneira, embarcaremos na viagem das nossas vidas... (p. 54)

 

 

Até para a semana.

 

 

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* Este princípio é também conhecido como a Lei de Price, em homenagem a Derek J. de Solla Price, o pesquisador que descobriu a sua aplicação à ciência, em 1963. O princípio pode ser executado se fizermos um gráfico em forma de L, com o número de pessoas no eixo vertical, e a produtividade e os recursos no eixo horizontal. O princípio básico fora descoberto muito antes. Vilfredo Pareto (1848-1923), um polímata italiano, notou a sua aplicabilidade à distribuição da riqueza no início do século XX, e o princípio parece  ser verdadeiro para cada sociedade já estudada, independentemente das formas de governo de cada uma. (J. P. idem, p. 29-30)

 




Rádio Castelo Branco





 

15/11/23

Lideranças


Não me admira, e creio que não surpreende ninguém, que tenhamos chegado aqui. Os fundamentos não eram fiáveis. Este ciclo de poder foi constituído com base no poder pelo poder. A "geringonça" foi constituída por forças tão diferentes politicamente em que interessou apenas o poder. Porém, há princípios que se devem sobrepor na política, como a liberdade, a democracia, a democracia parlamentar, os direitos humanos, o relevo do social e do indivíduo.

Não ter isto em conta não é derrubar um muro, como foi dito pelo primeiro ministro demissionário, mas um limite, que  ultrapassado, nos leva para a incoerência ideológica e para uma prática  de interesses.

Por isso, esperava-se o fim deste ciclo mais cedo ou mais tarde, mas não que este desmoronamento político e moral dos líderes pudesse ter lugar numa sociedade livre e democrática.


As pessoas que formam um governo deviam passar por uma selecção mais profunda.

"O "revolucionário de profissão", o "agitador de ofício", o “politicante” deveriam ser figuras pertencentes a um passado de pesadelo e não à triste realidade de ontem, de hoje e de amanhã"… "O político do futuro devia ser, de modo particular, homem entre os homens: inspirar confiança e saber aquilo que dele se pretende, não em atenção a um credo político e oportunismos de momento mas de acordo com uma linha de conduta moral que é bem mais antiga que todas as chamadas conquistas da civilização moderna." (Andrea Devoto, A tirania psicológica, p. 410-411)

 

A tónica posta no indivíduo é fundamental porque mesmo que haja instituições democráticas, elas não fazem automaticamente um líder capaz. Como a inversa também pode acontecer.

O perfil de alguns políticos já fazia adivinhar esta instabilidade. Veja-se a insegurança com que as pessoas vivem pelo facto de não terem possibilidades de arrendar uma casa ou de pagar a prestação da respectiva habitação, veja-se insegurança na saúde com um SNS desorganizado, veja-se a escola que não há maneira de os alunos terem todas as aulas e os pais terem descanso...

Em qualquer outra chefia, exige-se um conjunto de características que na minha perspectiva deviam ser exigidas aos governantes mas na realidade parece que são dispensadas.

Há pelo menos sete aptidões psicológicas (Josef E. Klausnitzer, Como avaliar as suas qualidades de chefia,p. 222) da qualidade de chefia :

- energia física ou vitalidade, motivação de produtividade, energia psíquica ou poder de concentração,

- inteligência  e inteligencia emocional,

- capacidade de apreciação,

- capacidade de decisão,

- integridade pessoal,

- apresentação,

- poder de adaptação.

É ainda importante  a motivação ou tendência a chefiar...

"No mundo dos dirigentes verifica-se de vez em quando uma mescla de integridade e intrigas, honestidade e falta de escrúpulos, equilíbrio psíquico e ambição desmedida... Uma mera capacidade técnica, o estar na frente, o rótulo de superioridade colocado ante o nariz dos subordinadas: nada disto é chefia.” (Josef E. Klausnitzer, Idem, p. 222)


Este é todo um programa que não se aprende nas juventudes partidárias mas com trabalho e esforço na escola, onde se deve aprender política e psicologia política (Devoto, idem, p. 411), no emprego, no meio do povo.

 



Até para a semana 

 



 

Rádio Castelo Branco



08/11/23

O que é uma mulher




1. O jornalista Matt Walsh entrevistou pessoas por todo o mundo, para saber o que é uma mulher e o resultado pode ser visto no Youtube, no Documentário crítico sobre o género. O que é ser uma mulher? 

A entrevista também conta com  a opinião de Miriam Grossman, psiquiatra, e Jordan Peterson, psicólogo, que se atêm à realidade e desmontam opiniões e práticas discutíveis... 

Há quem ache que uma mulher é quem se identifica com uma mulher mas não sabe o que é essa pessoa com quem se identifica.

Matt Walsh vai para casa conforme J. Peterson lhe recomenda e pergunta à sua mulher: o que é uma mulher? A resposta: É um humano adulto fêmea.


2. Nunca me interessou o concurso das misses não era agora que isso me ia interessar. Mas não deixa de ser curioso ser  um dos temas de momento.

Miguel Sousa Tavares com José Alberto Carvalho estão a ser trucidados nas redes sociais sobre a posição que tomaram no comentário semanal.

Também  Joana Amaral Dias foi chamada de transfóbica  e até se põe em dúvida a sua formação académica ... 

O que é que está errado no que disse JAD? O que é uma mulher ? O concurso das misses é a  eleição de uma mulher? Ou de alguém que se identifica com uma mulher? Ou as duas coisas? Então digam à gente que é assim.


3. Aprendi na universidade que o ser humano era bio- psico-social, e, fora da universidade, que também era cultural e espiritual. É isto que nos faz como somos, ou dito de outro modo, são os genes e os memes. J. L. Pio Abreu explica isso em quem nos faz como somos

Estes são os factores que moldam a nossa personalidade. Para compreendermos uma pessoa temos que levar em conta todos eles. O que não é fácil.

Negar a biologia não me parece que tenha sentido se nos colocarmos numa posição racional. Cada um pode pensar que é aquilo que entende. Não será por isso que a realidade deixa de ser o que é, nem a genética se altera por grande que seja a minha vontade de ser outra coisa mesmo que seja outra coisa socialmente aceite

O que não é aceitável é que haja vantagens ou desvantagens, visíveis ou invisíveis, à partida,  de alguém, seja em que situação for, para quem disputa um concurso ou um lugar ou um emprego.


4. Leio A Religião Woke, de Jean-François Braunstein, e fico estarrecido. Se o problema teve origem nas universidades ele hoje está por todo o lado. E  isso diz respeito a cada um de nós. Temos o direito de não concordarmos com o wokismo e o dever de dizer não. Nas famílias e nas escolas.


5. O senhor ministro da educação acha que as crianças não são propriedade dos pais e que o estado lhes dá a educação que entender. Está enganado.

Há muito que aprendi com Khalil Gibran que os “Teus filhos não são teus filhos”. Mas se não são propriedade dos pais muito menos  são propriedade do estado. 

E o que também sei é que os filhos são da responsabilidade dos pais, pelo menos até aos 18 anos. E essa capacidade e responsabilidade o sr. ministro da educação não lhes pode tirar.

 

Até para a semana.

 



Rádio Castelo Branco