O melhor disto tudo é que, se quisermos, podemos viajar pelo espaço e pelo tempo. Faça chuva, faça sol, haja pandemia ou doenças, a vida é sonhar e imaginar um mundo onde a realidade é igual à fantasia.
Assim, podemos fazer muitas coisas maravilhosas, ao mesmo tempo, como estar na terra, viajar no passado e no regresso ao futuro e ao mesmo tempo viajar pelos mais divertidos sítios do espaço.
Qualquer tempo é bom para viajarmos sem tempo. No Natal ou no Verão podemos viajar por onde quisermos, sem frio e sem calor, no espaço e tempo em que só podemos ser felizes. Seja tempo antes da covid ou depois da covid, podemos viajar pelas alegrias e tristezas que são tempo em que nos lembramos dos tempos antes de nós e fazemos o tempo de agora.
- Avô, brincas comigo ?
A nave espacial já estava preparada e pronta para descolar a qualquer momento.
A minha primeira dificuldade é entrar na nave porque as dobradiças dos joelhos já não funcionam com aquela elasticidade de outros tempos mas com jeito consegue-se um lugar desde que sentado com as pernas "à chinês".
Para descolar, o comandante liga os botões e começa a contagem, que neste caso, não é decrescente. A nossa nave descola aos 10. Então vamos descolar: um dois três ... nove, dez. Vrooooooomm!
E lá vai a caminho do espaço. Silêncio. Silêncio apenas interrompido pela turbulência que se faz sentir na nave, por vezes grande, tum, tum, toc, toc... e os asteróides são um perigo para a nevegação...
- Vamos cair, vamos cair...
No painel de bordo acendem os botões vermelhos de perigo...
- Cuidado! Cuidado!
- Já passou.
O comandante tem hoje um destino. Deixa cá ver a carta espacial. Indica Parque Jurássico e... Caraíbas...
No Parque podemos ver o raptor, o pterodathil, brontosaurus, tyrannosaurus...
E continuamos pelo espaço. De um dos lados da nave podemos ver pelas escotilhas a terra azul e do outro lado a lua cheia e branca.
A navegação corre bem apesar de alguns solavancos que a fazem tremer e, às vezes, parece que vai desfazer-se... Mas o perigo acaba por passar.
Porém, o problema maior é aterrar. O comandante da nave quer continuar no espaço e não há maneira de decidir que já é tempo de voltar à terra.
Sem comentários:
Enviar um comentário